Cosme diz ter sido mal interpretado pela imprensa

O vereador Cosme Stimer (PP), de Guarapuava, disse que foi mal interpretado na declaração que deu sobre o voto contrário à redução do período de recesso no Legislativo Municipal. O projeto de lei é de autoria do líder da bancada situacionista Airson Horst (PPS) e nem chegou a tramitar por falta de assinaturas. Dos 21 vereados, Airson conseguiu o aval de apenas dois vereadores: Ademir Fabiane e João Napoleão.

Na semana passada Cosme Stimer disse à RPC que não votou no projeto de lei por ser da oposição. A declaração ganhou repercurssão nas redes sociais e na RSN. "Eu expliquei tudo na enrtevista, mas só colocaram a frase que interessava".

“Eu não sou contrário à redução do período de recesso, mas só não assinei porque o projeto era demagogo. O que eu disse foi que durante sete meses o Airson nunca me pediu que assinasse um projeto seu, mas nesse, como não teve o apoio nem da sua própria bancada, então veio me pedir. Que líder é esse que não tem o apoio da própria bancada que lidera?” De acordo com Cosme Stimer, que esteve na redação da Rede Sul de Noticias na manhã desta segunda feira (02), o que ele tentou questionar é por que somente nesse projeto de lei foi procurado?

A polêmica está na maneira como o projeto de lei foi apresentado. “O Airson deveria ter conversado com todos os vereadores, propor um projeto de bancada, mas quis aparecer e apareceu mesmo”.

O vereador esclareceu que a sua posição é de que o recesso de final de ano seja compatível e pelo mesmo período das férias escolares. “Não precisamos de mais tempo. Se for assim podemos viajar com os filhos, com os netos”. No período do recesso de julho Cosme lembra que a paralisação é apenas das sessões semanais. “Nossos gabinetes continuam abertos e eu atendi diariamente na Câmara”.

O vereador Airson Horst foi procurado pela RSN, mas a informação recebida da assessoria de gabinete foi de que  se encontrava em reunião na Prefeitura.

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