“Atingi o meu objetivo que era reduzir o período de recesso e ainda consegui unir a situação com a oposição”. Com esta afirmação o vereador Airson Horst (PPS) resume o resultado da polêmica levantada pelo projeto de sua autoria que previa, entre outras alterações, a redução das férias dos vereadores hoje de 90 dias. A matéria foi rejeitada antes de tramitar já que dependia do aval de sete dos 21 vereadores, obtendo apenas três assinaturas, além de Airson.
Entretanto, após a discussão feita pela sociedade após veiculação de matérias na imprensa, novo projeto será apresentado desta vez com 20 assinaturas numa iniciativa da presidência da Câmara. “Estão dizendo que fui o 20º veerador a assinar o novo projeto, quando na verdade fui o primeiro junto com o João Napoleão, Ademir Fabiane e depois o Cleto Tamanini”, observou Airson.
O líder da bancada situacionista disse à Rede Sul de Notícias nesta quinta feira (12) que o assunto para ele já está encerrado, embora o novo projeto deva tramitar nas sessões de segunda ou de terça feira da próxima semana.
“Não quero gerar mais polêmica, aliás, nunca tive a intenção de fazer isso, Apresentei um projeto que entendi ser justo. Por que nós, vereadores, temos direito a 90 dias de férias quando um trabalhador só tem 30”? Segundo Airson, a polêmcia foi gerada por quem votou contra e provocou a reação da sociedade que passou a debater essa necessidade de redução.
“Acho que atingi o meu objetivo e, por isso, não importa quem seja o autor. Me sinto realizado porque além de contribuir para limpar a imagem do Legislativo Municipal consegui um grande feito que unir a bancada de situação com a de oposição em torno de uma matéria”.
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