Quem chega ao centro do município de Pitanga, em frente ao prédio que abriga a administração municipal se depara com uma obra diferente. São quatro andares construídos em forma de espiral com vidros verdes que chamam a atenção. Ali está o marco que, por força de lei estadual sancionada pelo governador Beto Richa, dá ao município o status de ser o centro paranaense.
O marco geodésico, que em menos de um ano já contabiliza sete mil visitas de nove estados brasileiros, oito países e 84 municípios paranaenses, integra a primeira rede geodésica de alta precisão do país.
Construído com recursos federais e contrapartida do município, o local oferece dados sobre a história de Pitanga, prevendo também o Museu da Imagem e do Som onde pitanguenses poderão ir até lá e contar a sua própria história. “Está dando certo. O nosso município está sendo visitado porque as pessoas querem conhecer onde fica o centro do Paraná”, disse Zampier à Rede Sul de Notícias.
O projeto foi desenvolvido pelo Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG). Informações sobre latitude, longitude e altitude, utilizadas em atividades de georreferenciamento são disponibilizadas no marco que é público, portanto, pode ser utilizado por qualquer cidadão como referência para obras de engenharia como: construção e pavimentação de rodovias e estradas, demarcação de áreas indígenas e de proteção ambiental, regularização fundiária e divisão de loteamentos.
De acordo com o prefeito Altair Zampier, os principais benefícios está na regularização de propriedades rurais e áreas de preservação.