22/08/2023
Esportes

“O futebol faz parte da minha vida”, diz Alfredo Gelisnki

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“O Batel nasceu de um ideal meu, a partir da construção do estádio Waldomiro Gelinski, onde iniciamos praticando futebol amador durante cerca de 10 anos, até que surgiu a idéia de formarmos um time profissional em Guarapuava. Acabamos criando uma diretoria praticamente familiar, e montamos o time contando também com arrecadações”. Foi assim que o idealizador do time de futebol que já trouxe muita alegria e vitórias aos torcedores guarapuavanos iniciou a conversa com a redação da TRIBUNA/REDE SUL.
Seu Alfredo Gelisnki sempre esteve à frente do Batel e agora, por problemas de saúde, se afasta da direção, mas não por completo. “Vamos ceder o estádio e o grupo gestor que está sendo formado vai tocar o time. Uma das razões fortes para me retirar foi por problema de saúde, pois fui acometido por uma crise cardíaca. Mas não pretendo encerrar minha carreira no futebol, porque o futebol faz parte da minha vida e eu acho que ainda tenho algumas coisas a fazer. Eu faço isso porque amo o futebol”, comenta Gelisnki, que pretende fazer parte do conselho gestor.
Ao comentar sobre a história da Associação Atlética Batel, Alfredo lembra das boas campanhas do time e também dos rebaixamentos. “Fizemos boas campanhas na divisão de acesso, subimos e descemos algumas vezes, até que chegou alguém e disse para nós que o nosso nome (Gelinski) estaria desgastado para o futebol. Então procuramos outras pessoas para dirigir o time, tivemos três presidentes fora da nossa família, que foram o Antonio Carlos, atual presidente de Liga de Futebol, Rodrigo Resseti e Frederico Virmond, que tocaram o time um ano cada até cair no ostracismo”, aponta.
Segundo ele, mesmo com as dificuldades, surgiu novamente a vontade de ver o Batel disputando o profissional. “Levamos a idéia até a Federação, que nos sugeriu iniciar com um time de juvenis para tentar fazer uma base e retornar ao profissional. Fizemos isso em 2007 e conseguimos uma campanha regular, já no segundo ano não foi o esperado”, observa.
Agora, a alternativa vai ser encarar a Terceira Divisão do Profissional, caso contrário o destino seria encerrar a atividade. “Por isso reunimos algumas pessoas, procuramos o poder municipal, principalmente o Legislativo, e captamos a simpatia de alguns deles, como o vereador Antenor, que se propôs a montar um grupo gestor para assumir o time”.
O campeonato vai durar três meses, tempo suficiente para sentir a reação do público. “Tínhamos dificuldade em conseguir patrocínio em função de o time disputar o amador. Se tivermos público agora, viabiliza a parte comercial. Se a receita com a venda de ingressos pagar a arbitragem já é lucro, é uma despesa a menos”, avalia Gelisnki.
O Batel estreia no dia 2 de agosto em Jacarezinho.

Cristina Esteche

Jornalista

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