Gaeco desarticula rede de crimes ambientais em Guarapuava e outras 12 cidades

Por Cristina Esteche – Foto: Operação em Tibagi

A Operação João de Barro, desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em parceria com a Polícia Militar, nesta terça (16), afastou policiais ambientais e fiscais do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), também de Guarapuava. Realizada em 13 cidades paranaenses, a operação coíbe crimes ambientais e de corrupção ativa e passiva.  Até a tarde de hoje, já foram afastados cinco policiais ambientais de  Guarapuava e de Ponta Grossa, além de um fiscal do IAP de Guarapuava e dois de Curitiba, além da suspensão de atividade econômica de cinco empresas.

Estão sendo cumpridas 68 medidas judiciais, determinadas pelo juízo da Vara Criminal de Prudentópolis, sendo 42 mandados de condução coercitiva, 23 buscas domiciliares, duas buscas em empresas e uma interdição de estabelecimento comercial madeireiro. Até às 16h33 já tinham sido realizadas quatro prisões em flagrante por posse irregular de armas. Vários empresários, madeireiros, empresários rurais estão sendo investigados por pagamento de propinas aos policiais e fiscais envolvidos.

De acordo com o Ministério Público, a investigação durou 10 meses, coordenado pelo Gaeco, e aponta crimes ambientais praticados desde 2010. “Há indícios de corrupção ativa e passiva e crimes ambientais, como corte ilegal de árvores, obstáculo à fiscalização, comercialização e transporte ilegal de madeira”.  Além de policiais da força ambiental e servidores do IAP, também estão sendo investigados possíveis empresários e funcionários do setor madeireiro.

As medidas estão sendo cumpridas em Curitiba, Guarapuava, Imbituva, Ivaí, Guamiranga, Irati, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa, Prudentópolis, Reserva, Teixeira Soares e Tibagi.