22/08/2023
Saúde

São Vicente realiza primeiro parto na água em Guarapuava

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Bárbara Franco 

O hospital São Vicente de Paulo realizou o primeiro parto na água de Guarapuava. O parto foi realizado pelo obstetra Carlos Roberto Martins Fontoura e sua equipe na sexta feira (03).


Equipe que realizou primeiro parto na água de Guarapuava

De acordo com a enfermeira responsável pela maternidade do hospital São Vicente de Paulo, Cristiane Kuster, o parto na água ou parto aquático é símbolo de um parto natural.  “O parto na água provoca uma sensação relaxante, aumenta a dilatação, reduzir a dor e necessidade de anestesia, as contrações ficam menos fortes”.

Durante este tipo de parto, a mulher fica dentro de uma banheira com água aquecida entre 37ºC a 40ºC no período expulsivo, de modo que o bebê chegue ao mundo no meio aquático como estava no útero de sua mãe.

Para o doutor. Fontoura, o recurso a um ambiente “aquático” durante o parto tem suas vantagens, dependendo do que se deseja, e do que é possível fazer no parto. “As vantagens são inúmeras, causam bem estar na mulher, o bebê nasce de forma delicada e saudável e para a equipe médica o parto é tranquilo e rápido”.

Cristiane explica que esse tipo de parto é opcional e que nem todas as grávidas podem recorrer a ele. “A mulher deve estar entre a 37º e 41º semana e com mais de 5 cm de dilatação”. Antes de realizar o parto há toda uma preparação com a gestante. “Realizamos exercícios com bola, caminhada, a gestante vai para baixo do chuveiro, para dai partir para a banheira”.

A banheira utilizada para esse tipo de parto é de plástico, protegida com um material impermeável de proteção que não permite a contaminação e chegou no hospital no mesmo dia em que aconteceu o parto.

Para gestante que teve o parto na água, Silmara Marta Cordeiro Nascimento, o parto foi muito tranquilo e rápido. “Não senti muitas dores, e a hora que senti uma dor forte já estava ganhando minha filha”.

Cristiane diz que pode definir o parto na água como diferente e especial. “A mulher que vivencia esse tipo de parto vive uma experiência única”.

Cristina Esteche

Jornalista

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