Conheci o médico Frederico Keche Virmond ainda pequena. Era ele quem cuidava da minha família. Por consequência, fizemos do Hospital Santa Tereza o nosso porto seguro quando precisávamos de atendimento na área da saúde. O doutor Frederico, no sentido literal da palavra, já que ele possuia doutorado, era muito mais do que um médico. Era o amigo, e muitas vezes, o pai. Não só tratava dos males físicos, mas conversava, aconselhava, curava. Suas palavras traduziam o amor que ele tinha pela profissão escolhida, mas acima de tudo, pelas pessoas. Era o médico da família na sua mais pura essência.
O homem de cabelos brancos, assim como qualquer outro ser humano, foi pego por perdas armadas pelo destino; sofreu, se recolheu e agora se vai, mas deixa um legado de integridade moral e profissional. Um legado altruista, uma história de amor ao próximo. Gratidão!