22/08/2023



Cotidiano Paraná Tecnologia

Cães-robôs vão ‘trabalhar’ na Itaipu Binacional em Foz do Iguaçu

A tecnologia vai executar ações rotineiras, como a inspeção de infraestruturas críticas que oferecem risco para os funcionários da Itaipu

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A tecnologia vai executar ações rotineiras, como a inspeção de infraestruturas críticas que oferecem risco para os funcionários da Itaipu (Foto: Assessoria de Imprensa/ABDI)

Os primeiros cães-robôs a operar no Brasil são os mais novos integrantes da equipe da Itaipu Binacional em Foz do Iguaçu. A tecnologia vai desempenhar ações rotineiras, como a inspeção de infraestruturas críticas em ambientes perigosos. Haverá mais eficiência em tempo real da tecnologia 5G, além de contribuir para os estudos do uso da rede em ambiente industrial.

De acordo com as informações, os robôs têm quatro pernas articuladas, com inteligência artificial, câmeras, microfones e sensores conectados ao 5G. Eles têm uma rápida capacidade de resposta, que permite reações imediatas a comandos de monitoramento. Assim como, detectam anormalidades em áreas críticas e de difícil alcance da empresa. O uso do cão-robô para inspeção industrial, além de reduzir custos, vai evitar risco de morte em operações perigosas.

Além disso, a transmissão instantânea dos dados que alimentarão os cães-robôs passará por testes para validar a conexão dos equipamentos com a rede 5G privativa. Além disso, os modelos utilizados em Itaipu têm capacidade de se deslocar em praticamente qualquer terreno. A tecnologia é controlada por meio de um tablet, tem 14 quilos de capacidade de carga, operação com replanejamento dinâmico em torno de obstáculos e autocorreção, em caso de queda.

FUNÇÕES

Conforme a Itaipu, os cães-robôs vão fazer parte de operações manuais e missões autônomas, do chão de fábrica a canteiros de obras, laboratórios de pesquisa, centrais elétricas, polos petroquímicos e plantas de processamento de gás. O equipamento também é capacitado para cumprir o papel de “socorrista” em resgates de emergência, inclusive em áreas com escombros, por meio da coleta de informações visuais prévias e vitais para a preparação de equipes de resposta humana.

Vale ressaltar que a tecnologia dos cães-robôs opera desde abril no Departamento de Polícia de Nova York, nos Estados Unidos. Conhecidos como ‘digidogs‘, os robôs assumem várias funções na cidade, como a negociação de reféns, atuação intensa em caso de terrorismo e bem como em graves acidentes, como vazamentos de gás e de substâncias tóxicas.

Conforme as informações, os ‘digidogs’ atuam em funções perigosas (Foto: Twitter/@NYCMAYORSOFFICE)

(*Com informações da CNN Brasil)

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Vallery Nascimento

Jornalista

Jornalista formada desde 2022 pelo Centro Universitário Internacional - Uninter. Além do amor pela comunicação, ela também é graduada em Letras com habilitação em inglês. Apresenta o Giro RSN de segunda a sexta, às 18h nas redes sociais do Portal RSN.

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