quarta-feira, 9 de jul. de 2025
Segurança

Delegacias reformadas vão ter carceragem com menos vagas

Guarapuava – O governador Roberto Requião determinou nesta segunda-feira (08), na reunião Mãos Limpas, que as reformas a serem feitas nas delegacias diminuam o número de celas. Os presos serão direcionados para celas modulares, como as instaladas no Centro de Triagem II, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. “Policial civil não é carcereiro, e as celas para essas prisões têm que ser em cadeias públicas, organizadas e estruturadas para receber os detentos, como a montada com celas modulares que construímos em Piraquara” , afirmou Requião.
No Centro de Triagem II, já estão em funcionamento 61 celas modulares, com 732 vagas, que vem sendo ocupadas pelos presos que estavam em delegacias de Curitiba e Região Metropolitana. “Nas reformas que vamos fazer, não serão mantidas as celas na quantidade que existem hoje. Já estamos esvaziando as delegacias superlotadas e, para evitar que tenhamos esse problema novamente, vamos diminuir as carceragens”, explicou o governador.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto, reformas serão feitas nos maiores distritos e em aqueles que sofreram avarias em rebeliões, como o 11.º Distrito Policial, na Cidade Industrial. “Vamos diminuir a estrutura das celas e enviar os presos para locais mais apropriados”, disse.
Além das 61 celas modulares no Centro de Triagem II, já foram instaladas 54 em Londrina, Palmas, Loanda, Colorado, Cornélio Procópio e Piraquara. Além dessas, o governo licita a construção de outras 200, que devem acabar com o problema da superlotação nas delegacias.

DESVIO – O delegado da polícia federal José Castilho Neto vai apresentar, na próxima Escola de Governo de terça-feira (09), as investigações que foram feitas sobre um possível caso de peculato em Paranaguá. Um grupo do setor de saúde teria forjado plantões médicos para desviar dinheiro público.
O Ministério Público do Paraná já designou um promotor e um auditor para trabalharem no caso. “Temos servidores que estão dedicados exclusivamente nesse caso e a nossa expectativa é que, em pouco tempo, possamos apresentar uma denúncia na esfera criminal”, afirmou o procurador-geral de justiça do MP-PR, Olympio de Sá Sotto Maior Neto.

(AEN)

Cristina Esteche

Jornalista

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