22/08/2023
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Brasil Economia Em Alta

Guarapuava mantém estabilidade no emprego formal em março, aponta Caged

Saldo do mês foi de apenas quatro novos postos de trabalho, com desempenho positivo das mulheres e da indústria

(Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Guarapuava encerrou o mês de março com estabilidade na geração de empregos formais. De acordo com os dados divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o município registrou 2.554 admissões e 2.550 desligamentos, resultando em um saldo positivo de apenas quatro vagas com carteira assinada.

Apesar do desempenho tímido, a indústria foi o setor que mais impulsionou os números do mês, com 157 empregos formais criados, fruto de 559 admissões e 402 desligamentos. O setor de serviços também apresentou saldo positivo, com 22 novos postos, seguido da construção civil, que registrou saldo de oito vagas.

Por outro lado, o comércio teve desempenho negativo, com 129 vagas fechadas (756 admissões e 885 desligamentos). O setor agropecuário também fechou no vermelho, com perda de 54 postos formais.

Na divisão por gênero, as mulheres apresentaram saldo positivo de 27 empregos, com 1.116 admissões e 1.089 desligamentos. Já entre os homens, o saldo foi negativo em 23 postos, com 1.438 contratações e 1.461 demissões.

COMPARATIVO

O resultado de março representa uma desaceleração expressiva na geração de empregos em Guarapuava. Em fevereiro, o saldo foi de 308 novos postos, impulsionado principalmente pelo comércio e pelos serviços. Na ocasião, o comércio havia registrado 196 novas vagas, número que se inverteu em março, com mais demissões do que contratações.

PARANÁ

No Paraná, março também apresentou crescimento mais moderado. O saldo estadual foi de 5.752 novos empregos formais, resultado de 178.257 admissões e 172.505 desligamentos. No acumulado do ano, o Estado soma 60.757 novas vagas, o quinto melhor desempenho do Brasil no período.

BRASIL

No cenário nacional, o país fechou março com 71.576 novos postos de trabalho, elevando o total acumulado no ano para 654.503 empregos formais criados. O setor de serviços segue como principal motor da economia, com 362.866 vagas abertas no trimestre, seguido pela indústria (153.868) e construção civil (100.371).

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Thiago de Oliveira

Jornalista

Jornalista formado pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. @tdolvr

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