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Da Redação
Seis ex-funcionários da Assembleia Legislativa do Paraná e uma advogada foram denunciados pelo Ministério Público. Eles sãoa cusados pelo desvio de R$ 24 milhões da Alep. O inquérito mostra que eles usaram uma família para desviar dinheiro público contratando funcionários "fantasmas".
De acordo com o MP, o ex-diretor geral da Alep, Abib Miguel, o Bibinho, chefiava a quadrilha, da qual também faziam parte o ex-diretor administrativo José Ary Nassif e o ex-diretor pessoal Claudio Marques da Silva.
Para lavar o dinheiro, Bibinho mantinha uma rede envolvendo parentes do ex-contador de Bibinho, Douglas Bastos, que também teve cargo na Assembleia sem trabalhar. Ele indicou outras 16 pessoas para cargos "fantasmas". Ele morreu em 2014, vítima de problemas cardíacos, após ter colaborado com as investigações. Bibinho está preso desde novembro do ano passado depois de ser flagrado recebendo R$ 70 mil em dinheiro público no Aeroporto de Brasília.
Segundo o MP, haviam dois núcleos de recebimento do pagamento, divididos entre as duas ex-mulheres do contador. Além delas, também faziam parte da lista filhos, netos e outros parentes de Bastos.
De acordo com o Ministério Público, o primeiro núcleo, que era ligado a Douglas, desviou cerca de R$ 9 milhões, entre 2000 e 2010. O segundo núcleo teria desviado R$ 15,4 milhões, nesse mesmo período.
As investigações do MP apontam ainda que a advogada indiciada, contratada pela quadrilha, era quem orientava os fantasmas a mentir que trabalhavam, durante os depoimentos prestados ao MP.
