22/08/2023
Brasil Cotidiano Economia

Preço do café deve subir até abril, quando inicia a nova colheita

Conforme a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), a principal causa para o aumento do preço do café foram os eventos climáticos

Cafezinho ficou caro (Foto: Reprodução/Pixabay)

Quem diria. O que sempre foi uma tradição, agora virou artigo de luxo. É isso mesmo. Nos últimos meses, tomar aquele cafezinho pela manhã ou à tarde sem se preocupar com o preço é para poucos. A segunda bebida mais consumida no Brasil – isso porque a água está no topo – está mais amarga do que nunca. O preço do café nos supermercados não para de subir. Ao Portal RSN, um consumidor disse que está difícil manter o cafezinho na mesa. “Eu pagava cerca de R$ 15 o pacote de meio quilo. Hoje está em torno de R$ 25, no mínimo”.

E o preço do café deve continuar subindo nas próximas semanas, pelo menos até a safra deste ano, que começa a ser colhida por volta de abril ou maio. A afirmação é da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). A principal causa do aumento nos preços são os eventos climáticos, que influenciam na safra do grão. O aumento do consumo em todo o mundo e a chegada de um novo mercado consumidor global, a China, também influenciaram.

Conforme a entidade, esse impacto sobre os preços deve se manter por mais dois ou três meses. E a queda de preços, no entanto, só deverá acontecer a partir da safra do próximo ano, estima a associação. O aumento no preço do café começou em novembro do ano passado. E de acordo com as informações da Abic, esse não é um fenômeno apenas no Brasil, que é o principal exportador mundial de café no mundo, representando quase 40% da produção mundial.

Enquanto o preço não cai, o jeitinho brasileiro entra em ação. “Diminui o consumo em casa. E não estou fazendo café tão forte mais. Aí economiza um pouco, né?”.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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