A Região de Guarapuava registrou desde o início da tarde desta terça (30), um forte temporal que causou danos em diversos pontos da cidade. De acordo com os meteorologistas do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), os ventos chegaram a 80 Km/h. A previsão dos especialistas era de 21 milímetros de chuva para hoje (3). Até as 16h já tinham sido registrados 27.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Guarapuava, foram registradas 35 casas destelhadas na cidade. Além disso, houve estragos também em Cantagalo, Pinhão, Virmond e Laranjeiras do Sul. A força do vento derrubou árvores. Em Laranjeiras do Sul, uma árvore caiu sobre fios de alta tensão, o que causou falta de energia em algumas cidades. Já em Candói, 30 casas ficaram danificadas na área rural.
Neste momento, os Bombeiros atuam na distribuição de lonas para a população que foi afetada e efetua o corte de duas árvores. Conforme as informações, há pelo menos outras oito árvores que caíram na cidade, algumas sobre ruas e residências. Apesar dos danos, o Corpo de Bombeiros informou que não houve feridos. A orientação é de que motoristas dirijam com atenção na saída para a PR-170 pela avenida Moacyr Júlio Silvestri, uma árvore caiu no local.
FALTA DE LUZ
Em diversos pontos da cidade houve o registro da falta de energia elétrica. O Portal RSN procurou a Energisa que afirmou que ainda não tem dados precisos sobre a falta de luz, mas confirmou que vários pontos da cidade foram afetados.
Além disso, a falta de luz gerou desabastecimento de água na Região. Conforme a assessoria de imprensa da Sanepar, a falta de energia deve deixar diversas cidades da Região sem água até a madrugada desta quarta (1).
CICLONE BOMBA
Os meteorologistas do Simepar, explicaram que a chuva e os ventos intensos fazem parte de um fenômeno chamando ‘Ciclone Bomba’. Conforme o especialista Paulo Barbieri, é um fenômeno comum. “Ele vai se posicionar sobre o oceano e vai causar muito vento, nada de diferente dos outros ciclones que já passaram pelo Estado”. Conforme a previsão, o ciclone já está em deslocamento para o Rio Grande do Sul.
O meteorologista explicou que o fenômeno provoca uma queda rápida da pressão atmosférica. Assim, ele se forma quando o ar frio e quente se chocam.
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