
Assim, as atividades são desenvolvidas dentro e fora da universidade (Foto: Assessoria de Comunicação Unicentro)
O resultado da chamada pública para financiamento de ações universitárias extensionistas pelo Programa Universidade Sem Fronteiras (USF) foi divulgado nesta terça (19). O anúncio foi feito pela Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti).
Foram contempladas 85 propostas enviadas por instituições de ensino superior públicas e privadas. A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) teve 13 projetos escolhidos. Entre eles, dois receberam as melhores notas, ou seja, 10. O trabalho intitulado “Produção interdisciplinar, intercultural e bilíngue de materiais didáticos para alfabetização em contexto indígena no Paraná”, coordenado pelo professor Marcos Gerke, do departamento de Pedagogia do campus Santa Cruz, foi um deles.
Conforme o professor Marcos, ao chegar na escola indígena pouco se vê da cultura do grupo no ambiente de alfabetização.”Partindo disso, essa é a ideia da proposta: produzir material de alfabetização na língua local. Assim, colaborando para a alfabetização e que tenha esse êxito, já que a primeira língua é a indígenas e, depois, a língua portuguesa. Portanto, ele tem essa importância grande porque é uma contribuição significativa para a educação indígena no Paraná”.
A outra professora felizarda com a notícia é a coordenadora Andressa Kolody, do Departamento de Serviço Social do campus Santa Cruz, com o projeto “Introdução das práticas interdisciplinares e da metodologia de justiça restaurativa na política de proteção à infância e juventude”.
A UNICENTRO
A Unicentro participou da chamada pública do USF com 34 proposições. Dessa forma, dos 13 projetos aprovados, seis serão desenvolvidos por docentes vinculados a cursos ofertados no campus Santa Cruz, quatro por docentes do Cedeteg e outros três por professores de Irati.
Uma das propostas que será desenvolvida em Guarapuava é a da professora Daiana Novello, que leva como título “PreveNutri: prevenindo a obesidade infantil por meio de intervenções interdisciplinares”. As ações envolvem docentes e estudantes dos cursos de Nutrição, Educação Física e Agronomia. Dessa maneira, contemplam a avaliação do estado nutricional das crianças da escolas da rede municipal.
Além disso, o projeto possibilita a realização de atividades educativas interdisciplinares, como a formação de hortas escolares, a leitura do rótulo nutricional dos alimentos e a promoção da prática de atividades físicas, a partir do resgate de antigas brincadeiras infantis, como a ciranda e o pular corda. Portanto, conforme a professora Daiana, o intuito é mudas os hábitos alimentares e reduzir o risco de doenças crônicas futuras.
“Com isso, a gente pretende fazer várias atividades para melhorar os hábitos de saúde e reduzir o risco de doenças crônicas futuras. Além disso, a gente sabe que a obesidade pode iniciar desde a infância, como outras doenças crônicas, e ela pode perdurar nas fases sequentes da vida, na adolescência, na fase adulta e idosa também. Então, a importância do meu trabalho, da nossa equipe, é fazer com que as crianças tenham diversas ações interdisciplinares. Assim, buscando essa melhoria dos hábitos e a prevenção”.
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