22/08/2023

As faces de um artista: Tom Zawa se reinventa durante a quarentena

Conheça a história do jovem guarapuavano que canta, atua, dança e ainda busca formas de se conectar com as pessoas através da arte

Tom Zawa

Tom Zawa é um artista de Guarapuava que está ganhando cada vez mais espaço (Foto: Divulgação)

A arte é expressão, é alma e o que nos salva em momentos de tristeza. Sem ela, seria impossível sobreviver. Afinal, a arte imita a vida e a vida imita a arte. Tom Zawa acredita e vive isso desde 2016, quando se apresentou em uma peça de teatro pela primeira vez. Músico e ator, se desdobra para vivenciar a cultura em todos os seus aspectos, inovando e estudando para apresentar o melhor.

Eu canto há 3 anos, toco piano há 2 e danço há menos tempo ainda. É por isso que eu me chamo de jovem artista, e a cada novo passo que eu dou sinto que esse é um caminho que leva uma vida inteira.

O jovem, cresceu ouvindo clássicos do pop e do rock e hoje, acredita que esses estilos fazem parte da vida e personalidade que construiu ao longo do tempo. Atualmente, Beethoven e Mozart são músicos que encantam seu coração e aguçam sua curiosidade para um repertório eclético. Além disso, Tom é compositor, as canções que está escrevendo trazem o pop, mas não da maneira que as pessoas já estão acostumadas a ouvir. Une o inédito as memórias, ao escutar a melodia você pode viajar entre as notas e acreditar que já ouviu antes, porém de um jeito diferente.

O jovem é músico, ator e compositor. Seu trabalho pode ser encontrado em suas redes sociais (Foto: Divulgação)

Para ele, é um meio de externizar mensagens. “Não é como se a música fosse uma ferramenta que tenho de expressar, mas como se me tivesse como uma forma de entregar recados de algum lugar. Algumas músicas são sopradas no meu ouvido e minha única saída é escrever e cantar.

ARTISTAS NA QUARENTENA

É hora de encorajarmos doações e compartilharmos aquilo que temos. Em Guarapuava, inclusive, temos muitos artistas e já vi algumas iniciativas pra apoiar esses profissionais. É o suficiente? Não tenho certeza. Mas, só vamos sair dessa crise se permanecermos juntos.

A chegada do novo vírus nos trouxe um cenário de incertezas. Desse modo, é difícil falar sobre o dia de amanhã, sem ao menos saber como será o de hoje. Os artistas são diretamente afetados pela crise, já que não é possível aglomerar pessoas para apresentações. Assim, dificultado a área e exigindo que se reinventem. De acordo com Tom Zawa, a crise afeta em grande proporção o meio cultural. “Grande parte dos profissionais dependem de eventos para manter seu sustento, muitos agora recebem auxílio do governo e solidariedade da comunidade em que vivem”.

Com a quarentena, o artista precisou se reinventar e utilizar a tecnologia como uma grande aliada (Foto: Divulgação)

O jovem está postando vídeos em seu canal toda semana, para compartilhar conteúdo e entretenimento, ajudando aqueles que estão deprimidos ou entediados no isolamento. As pessoas podem acompanhar o trabalho através do site e das redes sociais, que funcionam também como um portfólio virtual de cada novo projeto. Portanto, a tecnologia se tornou uma forte aliada nesse momento de reinvenção.

A arte é imprescindível a qualquer ser humano em todos os momentos. Mas é nessas horas que percebemos como não vivemos sem ela. É preciso valorizar aquilo que nos faz sentir prazer em viver e nos transforma em cada novo olhar.

Para Tom, as apresentações em lives tornam tudo mais humano, já que possibilitam a conexão em tempo real. A música tem o poder de unir e alegrar as pessoas e o intuito é proporcionar momentos especiais. Além disso, o apoio e carinho recebidos estimulam os profissionais.

Tom vai compartilhar músicas em suas redes sociais, o trabalho será gravado em casa e as apresentações vão ser acústicas. Conforme o artista, o mais importante é seguir informado os locais e famílias que precisam de doações. “Eu quero usar o canal pra lembrar das instituições e pessoas que estão recebendo e conversar sobre as dificuldades que estamos enfrentando como indivíduos, sociedade e também como artistas. Não podemos esquecer que é o momento de ajudar quem precisa e isso é o mais importante de tudo”.

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Sabrina Ferrari

Jornalista

Graduada em Jornalismo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) em 2018. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Letras da Unicentro. Possui experiência na área de reportagem, com ênfase em textos mais voltados para cultura, moda, turismo e comportamento.

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