Guarapuava –
Semana da Cultura Negra no Guairinha com entrada franca
O espetáculo Pixaim abre A Semana da Cultural Negra, que acontece de 16 a 22 deste mês no Guairinha. A peça, que incia às 20h30 faz parte do projeto Mukondo e apresenta histórias do cotidiano de pessoas comuns, com diferentes crenças e em diferentes situações, porém, todas essas histórias possuem um fator comum: elas trazem para o centro da cena ficcional aqueles que a sociedade quer invisibilizar.
Pixaim traz no elenco: Simone Magalhães, Cássia Damasceno, Cássia Gomes, Adriano Carvalhaes e Marcel Szymanski. O projeto de montagem, direção, produção e pesquisa são de Isidoro Diniz.Direção e Dramaturgia: Rafael Camargo. Direção Executiva e Captação de Recursos: Regina Vogue Direção de Arte (figurino, cenário e adereços): Áldice Lopes. Direção Musical e Designer Gráfico (trilha sonora, sonoplastia e execução): Ricardo Verocai.
A segunda atração da Semana da Cultura Negra será um desfile promovido por Luiz Mendonça, no dia 17 às 19h30. No dia 18 o Grupo Tambor de ideias, espetáculo musical que presta homenagem às raízes africanas do Brasil. A programação segue o roteiro: Musica, dança e declamação de uma parte da história do negro no Paraná misturado com ritmos (Black Music, Hip-hop, Reggae, Ragga Murf e muita percussão). No Palco estarão oito músicos, cinco cantores, cinco dançarinos e outros artistas convidados. O show terá duração de uma hora, com Muita arte visual e os quatro elementos da cultura Hip-hop de Curitiba, Paraná, Brasil.
No dia 18, às 20h30 sob ao palco o Grupo Arte no Palco com O Cabelo de Lelêadaptado do conto de valéria belém,que discorre de forma descontraída sobre o fato de pessoas de pele negra, em sua generalidade, nascerem com os chamados cabelos pixaim, duro ou dotados de cachinhos. Lelê é uma menina pretinha, que não gosta do que vê quando olha para o espelho. Ela busca respostas para estes tipos de cabelo e a origem dos mesmos.
Adaptação do conto de valéria belém. texto: Adelina Barcelos, Rodolfo monteiro. produção: Adelina Barcelos. Direção Geral: Adelina Barcelos. Assistente De Direção: Rodolfo Monteiro. Cenário: Sandra Rocha, Terezinha Costa. Figurino: Adelina Barcelos,carolina Posnik. Maquiagem: Rose Barros, Lucia Prestes. Elenco: Alessandra Camargo, Amanda Gaio, Ana Beatriz Lima, Ana Carolina Dos Santos, Ana Carolina Infante, Ana Tereza Moro, Ana Vitória Perera, Agatha Moreira, Asheley Cristina, Beatriz Moletta, Christian Maia, Chayane Roika , Diorlei Aparecido Dos Santos, Deise Medina, Fátima Farias, Gislaine Da Silva, Igor Da Silva, Jaqueline Santos, Jéssica Zepechouka, Jhonatan Ribeiro, Jiulie Mayara Da Lus, Julie Carozo, Karin Andriele, Kauã Maia, Kawana Maya, Ketlyn Buher, Lênia Prestes, Lucas Medeiro, Maria Eduarda Dubiella, Marcela Barros, Marilia Pereira, Michele Barros, Otavio Da Silva, Paulo Gomes, Paulo Farias, Paula Dubiela, Rayandra Costa, Suelen Costa, Stephanie Maria, Thaisa Vonsovcs, Tiago Prates.
No dia 20 às 15h é a vez do Festival do Samba.
No dia 21 às 21h30 o Kundun Balê, de Guarapuava, faz o show “Encanto das Três Raças”, sob a direção geral de Orlando Silva onde mostra a contribuição do negro, do índio e do branco para o surgimento da religião essencialmente brasileira que é a umbanda. Passa também pelo sincretismo espiritual e cultural de uma nação miscegenada chamada Brasil.
No dia 22 tem dois espetáculos, o primeiro às 16h com Ka-Naombo apresentando o espetáculo Branca de Neve, que traz ao palco uma crítica as imposições de beleza, ao preconceito, ao racismo notado nas histórias infantis. Procura mostrar como a sociedade ao optar pela valorização de um padrão de beleza destrói a auto-estima de outros grupos étnicos. Autoras: Mirian Venâncio e Vera Paixão. Figurinos: Janyne Duarte. Percussão: Thiago Martins, Ricardo Guindani. Músico: Thiago Martins. Coreógrafos: Vera Paixão, Demerval Silva, Laremi Paixão, Adelina Barcelos, Dirolei Aparecido, Leandro Magalhães. Direção de espetáculo: Mirian Venâncio. Direção geral: Vera Paixão.
A segunda atração será às 17h com uma peça teatral do Grupo Ginga encerra o evento. A peça relata a luta, saga e coragem daqueles que enfrentam suas frustrações. Tendo como cenário um quilombo, que nada mais justo representando o abrigo, como base de forças para superações e descobertas do real e imaginário. Direção Geral e coreográfica: Adilto J. de Paulo.
Com texto: Dayane Paixão. Foto – Negros do Ka-noambo