22/08/2023


Esportes Mundo

Guarapuavanos estão na Argentina para competição

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Da Redação

A prova “El Cruce de Los Andes” é um de tirar o fôlego. Isso porque que há uma corrida longa – são 100 quilômetros em três dias – e por isso cansativa. Há também a paisagem que os corredores podem admirar durante o longo trajeto que é muito bonita e literalmente tira o fôlego dos competidores. Para participar desta que é uma das mais tradicionais corridas de montanha do mundo, seis guarapuavanos viajaram mais de três mil quilômetros, e estão na cidade de San Martín de Los Andes desde quarta feira (10) concentrados e preparados para a prova. “O lugar é incrível. Fica numa cidadezinha encrustada na montanha. A equipe já está concentrada, a gente está acertando os últimos preparativos”, comentou o integrante da equipe Vinícius Tyski.


Vinicius Tyski com sua numeração da competição (Foto/Reprodução facebook Vinicius Tyski)

Todos os seis atletas guarapuavanos que vão participar da prova, estão concentrados e preparados para enfrentar esse desafio. Eles treinam o ano inteiro para provas parecidas com essa, mas o treino específico para a competição começou há mais de três meses. Os seis vão competir na categoria “Amador” que é voltada para aqueles que não buscam as primeiras posições no “El Cruce”, mas sim experiência e estão ali, principalmente, pela diversão e amor ao esporte. “A prova é uma novidade para nós. A gente não sabe exatamente questão de percurso, então a gente tá indo pra adquirir experiência”, explica Tyski.

Oficialmente a cidade de San Martín de Los Andes recebe a competição desde a última terça feira (09), mas a largada na categoria “Amador” é apenas nesta sexta feira (12). Ao todo, serão 100 quilômetros de corrida na montanha divididos em três dias. Vinicius Tyski, Fabiane Szychta Tyski, Fabiana Pereira, Alessandro de Paula, Bruna Fagundes e Cris Hiert, largam às 7h da manhã para correr 42 quilômetros no dia, com um ganho de 1.700 metros verticais. No sábado (13) são mais 28 quilômetros com 1.200 metros de ganho vertical e no domingo (14) são outros 30 quilômetros com mais 2.100 metros de ganho.


Atletas em San Marín de Los Andes – Argentina (Foto/Reprodução facebook Vinicius Tyski)

Apesar da altitude Tyski conta que não há preocupação com o frio, visto que a temperatura está na casa dos 25 e 30 graus, e deve se manter assim nos dias da competição. As maiores dificuldades, segundo ele, são a grande distância que vão ter que percorrer, além da falta de conhecimento do terreno e percurso. Para toda a equipe não há grandes pretensões, como subir ao pódio ou vencer a corrida. O mais importante é participar e ganhar experiência para outras provas, fazer um intercâmbio com outros atletas e divulgar o esporte em Guarapuava. “A minha (expectativa) é completar a prova, disputar uma prova em um lugar diferente, com um visual diferente, me divertir porque é isso que gosto de fazer e terminar a prova da melhor forma possível”, afirma Tyski.

E apesar de parecer muito difícil, talvez até loucura participar de uma corrida de 100 quilômetros na montanha, o atleta guarapuavano afirma que qualquer pessoa com um pouco de preparo e vontade tem condições de encarar eventos parecidos, mas é claro, sempre com orientação adequada. “Por mais que pareça um negócio absurdo, eu digo como técnico, como treinador que qualquer pessoa tem condições de participar de uma prova dessas. É só buscar uma pessoa para ajudar no treinamento. Mas é uma prova que qualquer pessoa tem condições de fazer, desde que tenha força de vontade para encarar os treinamentos”, destaca.

Cristina Esteche

Jornalista

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