22/08/2023


Cotidiano Região

Cantagalo terá 115 novas moradias populares

Projeto envolve investimentos de R$ 12,7 milhões do programa Família Paranaense

Projeto de casas populares avança em Cantagalo e beneficiará 1

Reunião técnica com mutuários (Foto: Divulgação)

Famílias que atualmente residem em casas em situação precária na Vila Chimim, em Cantagalo, serão realocadas temporariamente para outras regiões. O local receberá obras para a construção de 115 novas moradias e reforma de outras quatro, além da reestruturação completa da infraestrutura para urbanização da região. Os detalhes foram apresentados aos moradores em uma reunião promovida pela Cohapar, Secretaria da Família e Desenvolvimento Social (SEDS) e prefeitura.

Os técnicos dos órgãos orientaram a comunidade sobre os próximos passos do projeto, que envolve investimentos de R$ 12,7 milhões do programa Família Paranaense. As obras serão executadas em um prazo de nove meses por construtoras contratadas via licitação, com fiscalização da Cohapar.

“No momento, a Cohapar está concluindo o processo licitatório para definição da construtora responsável pelas obras, que ainda precisará passar pelo crivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, que está financiando o projeto”, explica a arquiteta da Cohapar Fernanda Lagana, uma das responsáveis pelo programa.

Como a intervenção será feita na própria localidade onde as famílias já residem, elas precisarão ser deslocadas para outras residências temporariamente. Os custos serão subsidiados pela SEDS com o repasse mensal de R$ 480 por família, denominado aluguel social, até a conclusão do projeto.

Para o prefeito de Cantagalo, Jair Rocha, o projeto habitacional permitirá que a comunidade, formada por famílias carentes, tenha mais qualidade de vida. “Essa é uma parceria importante que estabelecemos com o Governo do Estado, em que o município ganha, mas ganham principalmente estas pessoas, que vão ter uma moradia digna”, afirma.

VIDA MELHOR

Uma das famílias beneficiadas é a da vendedora Sozamara de Moraes, de 27 anos, que relata as dificuldades que tem passado até o momento. “A casa está bem decadente, com piso estragado, parede rachando e teto desgastado, e não sobra dinheiro pra gente sequer bancar a manutenção”, conta.

Para ela, a perspectiva de mudança para uma casa nova em poucos meses não significa apenas um ganho material, mas o bem estar da família. “Todo mundo quer um ambiente bom pra se viver, onde consiga se sentir bem, com qualidade de ir e vir e facilidade de locomoção”, comenta Sozarama. “É isso que a gente espera daqui pra frente”, completa a vendedora com esperança

Cristina Esteche

Jornalista

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