22/08/2023


Giro

Índices apontam melhora da economia, mas consumidor ainda está receoso em gastar

Após dois anos de queda, a expectativa é que 2017 tenha um aumento nas vendas de 5,2% em relação ao ano passado

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Embora os indicadores econômicos mostrem uma retomada gradual da economia, os brasileiros ainda não sentiram grande diferença no bolso. Neste final de ano, os consumidores se empenham em pesquisas de preço e o amigo oculto vira uma saída para reduzir os gastos com presentes no Natal.

Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De janeiro a novembro, o índice registrou um acumulado de 2,5%, o menor resultado nos primeiros 11 meses desde 1998, quando a taxa ficou em 1,32%.

Mesmo com os consumidores receosos, o comércio etá otimista. Após dois anos de queda, a expectativa é que 2017 tenha um aumento nas vendas de 5,2% em relação ao ano passado, a maior variação desde 2013, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ao todo, o Natal deverá movimentar R$ 34,9 bilhões.

 

Segundo o professor de Finanças da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas IBMEC-DF Marcos Melo, provavelmente este Natal será melhor que o do ano passado. “Acredito que deverá haver mais contratação de vaga temporária, aumento da massa de renda, mas nada extraordinário. De modo geral devemos ter um pouco mais de esperança para a população, porque está melhorando, mas não é de forma rápida, ainda é preciso ter cautela”, diz.

A dica de Melo para as compras é pesquisar preços e controlar os gastos. “Vamos ter que gastar, porque isso emprega as pessoas. Mas não pode ser desmedidamente, tem que ter controle, buscar artigos mais baratos, investir mais em amigos ocultos do que em presentes para a familia toda. Os gastos farão também a economia girar”, explica.

Cristina Esteche

Jornalista

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