A Polícia Civil de Guarapuava participou nesta quinta (17) da Operação Overload 2. O movimento policial foi deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público do Rio de Janeiro em cinco Estados. De acordo com a polícia, em Guarapuava foi cumprindo um mandado de busca e apreensão, na casa de familiares de um casal guarapuavano, que encontra-se preso no estado do Rio. Entretanto, a polícia não encontrou nada de ilícito. Os mandados tinham endereço em outras nove cidade de cinco estados.
Conforme as informações policiais, após cinco anos de investigações, a Polícia Civil e o MP do Rio de Janeiro identificaram um esquema de lavagem de dinheiro. Assim, nasceu a Operação Overload 2, deflagrada nesta quinta (17).
Desse modo, os alvos das investigações são pessoas e empresas que fazem parte do facção criminosa ‘Comando Vermelho’. Entretanto, muitas dessas empresas ‘existiam’ apenas como ‘fachada’. Portanto, serviam para a lavagem de dinheiro, principalmente, do tráfico de drogas e vendas de armas. Segundo nota da polícia, o dinheiro das negociações criminosas ‘engordava’ contas dessas empresas. Depois servia para pagamento de salário ou era computado como lucro.
De acordo com as investigações, em menos de um ano, a rede movimentou R$ 200 milhões. As ordens partiam de dentro de presídios. Assim sendo, a rede criminosa utilizou 10 CPFs e 35 CNPJs. Todavia, as contas bancárias já estão bloqueadas.
Conforme a operação, entre 12 denunciados estão líderes do PCC. São eles, Elias Pereira da Silva, o ‘Elias Maluco’, e Márcio Santos Nepomuceno, o ‘Marcinho VP’. Os dois estão presos na penitenciária federal de Catanduvas, a 217 quilômetros de Guarapuava.
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