Rodolpho Scherner Neto, acusado de matar e atropelar a idosa Filomena Schepansky de 70 anos, em 12 de janeiro de 2020 teve a data do júri popular definida para 18 de maio de 2021, a partir das 9h no Fórum de Guarapuava. A decisão foi emitida ontem (8) pela Justiça do Paraná. Ainda de acordo com o documento, o sorteio dos jurados deve ocorrer conforme a determinação, no dia 5 de abril às 13h15.
Em 6 de agosto de2020, a Justiça determinou que ele iria a júri popular. De acordo com as afirmações do filho de Filomena, Thiago Dias, apesar das evidências que giram em torno de depoimento de testemunhas, imagens das câmeras de segurança e de uma foto que circulou em redes sociais do momento do atropelamento, a defesa de Rodolpho alega que não houve a existência de dolo, ou seja, vontade da prática do ato. Além disso, afirma que não há provas materiais de que o acusado estaria sob o efeito de álcool ou de outra substância entorpecente.
O Portal RSN, procurou a defesa do réu para se manifestar sobre a definição da data. Porém, até a publicação desta reportagem, não houve retorno do contato.
O CASO
Filomena Schepansky de 70 anos e a irmã dela de 79 anos, foram atropeladas no dia 12 de janeiro de 2020 por um carro em alta velocidade quando iam à missa. Filomena morreu após o acidente e conforme informações de testemunhas o motorista fugiu sem prestar socorro.
Rodolpho Scherner Neto, acusado de ser o motorista que atropelou Filomena, se apresentou pouco mais de 35 horas depois. mas no dia em que se apresentou à Polícia Civil, ele não deu nenhuma declaração sobre os fatos. O advogado de defesa dele, Alan Quartiero, falou à imprensa sobre o que considerou, na ocasião, “que realmente aconteceu”.
No entanto, em entrevista, o advogado afirmou que o cliente “Não fugiu no local, prestou atendimento, as pessoas que estavam lá viram ele descer do carro e ligar para o 193. Ele não fugiu do local, tanto que está vindo prestar esclarecimentos à justiça. Ele está muito arrependido, lembra do acidente e estava lúcido. É muita notícia desencontrada”.
Rodolpho já esteve preso, após investigações da operação ‘Bala da Noite’. Por fim, essa operação investigou uma rede de tráfico de drogas sintéticas em festas e casas noturnas, com música eletrônica, em Guarapuava e Região.
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