Quase oito mil trabalhadores perdem o emprego com o fim do pedágio

O fim do pedágio vai possibilitar a circulação de R$ 2,4 bilhões na economia do Paraná (Foto: Giuliano Gomes/PRPress)

Aproximadamente oito mil trabalhadores ficaram sem emprego com o fim da cobrança de pedágio no Paraná. A estimativa tem base nos empregos diretos e indiretos informados pelas próprias concessionárias. Elas somam:  Rodonorte, Ecovia, Ecocataratas. Além da Viapar, Caminhos do Paraná e Econorte.

Assim sendo, as concessionárias mantinham, juntas, 2.431 postos de trabalhos diretos e 5.634 indiretos. De acordo com informações, o desemprego atinge também os indireto. Isso porque os contratos das concessionárias com as empresas terceirizadas também encerraram, na maioria dos casos.

FIM DO PEDÁGIO

O Paraná deixou de cobrar pedágios nesse último fim de semana nas rodovias do chamado Anel de Integração. O contrato assinado em 1997 com as concessionárias que administram as estradas expirou. Isso significa que as estradas paranaenses ficam sem pedágio por cerca de um ano.

De acordo com as informações, os governos Federal e do Paraná têm um acordo para leiloar novamente as rodovias. Contudo, a previsão inicial era que o leilão ocorresse a tempo para que as novas concessões entrassem em operaçãos. No entanto, a previsão é que isso ocorra apenas no fim do ano que vem.

Dessa forma, o fim do pedágio mais caro do Brasil vai possibilitar a circulação de R$ 2,4 bilhões na economia do Paraná durante um ano sem tarifas. O valor corresponde ao faturamento anual somado das seis concessionárias que administravam as rodovias no estado.

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