Audiência sobre a estrada do Guairacá traz respostas aos moradores

O coletivo Juntos pela Estrada recebeu três encaminhamentos. Os vereadores de Guarapuava também receberam uma cópia do abaixo-assinado (Foto: Assossoria Professora Terezinha)

O coletivo Juntos pela Estrada teve respostas do poder legislativo na audiência pública dessa quarta (15), na Câmara de Vereadores de Guarapuava. Após as falas no plenário de autoridades e de membros do coletivo, ficou definido que haveria a instituição de uma Comissão de Assuntos Relevantes na Câmara Municipal para tratar da Revitalização da Estrada do Guairacá. Depois da composição dessa comissão, será feita uma visita ao Distrito do Guairacá.

De acordo com as informações, também haverá uma agenda com o Governo do Estado, com a participação de vereadores, do Coletivo Juntos pela Estrada, do Poder Executivo municipal e dos deputados estaduais envolvidos na causa. O encontro vai tratar da liberação da verba orçamentária de R$ 90 milhões, já aprovada para a revitalização da estrada.

Além disso, os vereadores também receberam uma cópia do abaixo-assinado feito pelo Coletivo Juntos pela Estrada com as reivindicações dos moradores. O documento foi entregue para o protocolo na Câmara Municipal. Conforme a vereadora professora Terezinha, agora os vereadores vão “acompanhar a protocolização de outra cópia na Prefeitura Municipal, tendo em vista a ausência de executivo municipal na audiência”.

COLETIVO JUNTOS PELA ESTRADA

O coletivo é resultado da união dos moradores do Distrito do Guairacá que lutam pela revitalização da estrada. Distante 36 quilômetros da BR-277, no Interior de Guarapuava, trata-se do distrito mais distante do município.

São 50 quilômetros de rodovia estreita até o Salto, com buracos na pista, falta de sinalização, sem acostamento, inexistência de barreiras de controle de velocidade, bem como falta manutenção adequada. Além disso, não há ciclovia no local, o que fez com que muitos ciclistas deixassem de percorrer a Região.

(Foto: Coletivo Juntos pela Estrada)

Por fim, o coletivo também já tem dois abaixo-assinados com mais de 700 assinaturas, pedindo o cumprimento das medidas necessárias.

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