22/08/2023

Agosto se despede com espetáculo celeste raro: a Superlua Azul

De acordo com especialistas da NASA, uma oportunidade para observar ocorre apenas em cada década. A próxima previsão para um evento similar está marcada para 2032

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Superlua (Foto: Reprodução/Multiverso)

Os entusiastas da lua e amantes da astronomia têm um motivo especial para marcar nos calendários este mês de agosto. Uma oportunidade rara está prestes a ocorrer nesta quarta (30): a Superlua Azul. Este fenômeno celeste, que combina a beleza de uma superlua com a peculiaridade de uma segunda lua cheia no mesmo mês, promete iluminar os céus.

Isso ocorre quando nosso satélite natural, está na fase cheia e, ao mesmo tempo, encontra-se no ponto de  órbita mais próximo da Terra, conhecido como perigeu. Isso resulta em uma visão única e impressionante, com a lua parecendo significativamente maior e mais brilhante do que o normal.

O termo “Superlua Azul” é uma combinação de dois elementos intrigantes. Primeiramente, a denominação surge do fato de que, nessa ocasião, parece maior aos nossos olhos, devido à proximidade com a Terra. Além disso, a referência é uma alusão à raridade de uma segunda lua cheia ocorrer em um único mês, o que é menos frequente e resulta nesse nome curioso.

De acordo com especialistas da NASA, uma oportunidade para observar ocorre apenas a cada década. A próxima previsão para um evento similar está marcada para 2032, daqui a 11 anos. A astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, unidade de pesquisa ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), destaca: “os observadores poderão notar ela mais brilhante do que em outras ocasiões. O fenômeno poderá ser visto em todas as Regiões do planeta, desde que as condições climáticas sejam favoráveis”.

Nesse dia especial, quando estiver completamente cheia e no ponto mais próximo de nosso planeta, ela estará a cerca de 357.344 quilômetros de distância da Terra. Para efeito de comparação, a média da distância entre a Terra e a Lua é de aproximadamente 384.400 quilômetros.

O espetáculo celeste terá ápice em horários distintos, dependendo do fuso horário em que você se encontra:

  • Horário de Brasília: 22h35.
  • Fuso -4: 21h35.
  • Fuso -5: 20h35.
  • Fuso -1: 31 de agosto, meia-noite.
  • Demais fusos (+0, +1, +2, etc): 31 de agosto.

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Antunes

Jornalista

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