Professores, alunos e outros manifestantes que invadiram a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na tarde dessa segunda (3), passaram a noite no plenário. Ontem o projeto de lei que trata do Programa Parceiros da Escola, foi aprovado em primeira votação. Na manhã dessa segunda (3) o policiamento foi reforçado, e após a invasão, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo, deixando três pessoas feridas.
Ontem foi o primeiro dia de greve dos educadores da rede estadual de ensino. De acordo com as informações, a mobilização ocorre por conta do projeto de lei que pretende terceirizar a gestão de 200 escolas estaduais. A greve ainda não tem previsão de acabar.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), o projeto vai privatizar os colégios e interferir na gestão pedagógica, pois empresas privadas precisam atingir metas. Entretanto, o Governo do Paraná diz que as mudanças serão da área administrativa e de infraestrutura. O governador ainda relatou que a gestão pedagógica será responsabilidade do diretor da rede estadual.
De acordo com as últimas informações, pode haver a reintegração de posse do plenário ainda nesta manhã (4). À tarde o projeto volta a ser debatido na Comissão de Constituição e Justiça da Alep.
GUARAPUAVA
Em Guarapuava, mesmo com determinação do Tribunal de Justiça do Paraná, que suspendeu a greve dos professores marcada para começar na segunda (3), professores e estudantes paralisaram as atividades.
De acordo com a APP Sindicato, o Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins esta é uma das quatro escolas previstas pelo Programa ‘Parceiros da Escola’. Outros três colégios de Guarapuava estão na lista: Tupy Pinheiro, Liane Marta da Costa e Cristo Rei.
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