22/08/2023


Política

Oposição quer que governo reavalie cobrança do IPVA

Curitiba – O deputado Élio Rusch (DEM), líder da bancada da Oposição, anunciou nesta quarta-feira (04) que está buscando meios para alterar os valores para cobrança do IPVA 2009.
“O governo estadual está utilizando os valores de setembro de 2008 como referência e considero uma injustiça com o contribuinte. Nossa assessoria jurídica está estudando o assunto, mas creio no bom senso do governador para analisar a situação e tomar uma atitude que favoreça os contribuintes”, disse Rusch.
O deputado destacou ainda que os veículos sofreram uma desvalorização média de 20% no final de 2008. “Não é aceitável que com a crise econômica este governo continue agindo como se nada estivesse acontecendo. É preciso reconsiderar o valor base dos veículos para a cobrança do imposto”, alertou Rusch.
Segundo o parlamentar, um veículo Celta Life ano 2008 com duas portas é vendido hoje no mercado por R$ 19.800,00. O governo está cobrando o imposto sobre o valor de R$ 22.580,00 (tabela Fipe). “Essa diferença de preço, em torno de 13,5%, faz com que o contribuinte pague R$ 70 a mais de IPVA”, disse. “Percentual ainda maior foi encontrado se comparado o valor do veículo Fusion, da Ford. Nesse caso a diferença é de 15,5% e R$ 210 a mais no valor do imposto”, alertou.
“Se o governo nada fizer para rever a tabela de referência, estará clara a intenção de que o ano de 2009 servirá para engordar os cofres do governo. Em 2008, o governador Requião já reduziu o desconto, de 15 para 5%, no pagamento à vista. Em abril, a tal “minirreforma” começará a vigorar. Aí sim que os paranaenses terão uma triste surpresa com o aumento real nas faturas de energia elétrica, telecomunicações e também no posto de combustível”.
Rusch fez referência à minirreforma tributária promovida no final do ano passado e que na época, em novembro, já se discutia os reflexos da crise. “Mais um motivo para o governador colaborar com o contribuinte. Se o governo tinha mesmo a intenção de baixar os impostos e não aumentar a arrecadação deve fazê-lo também agora, utilizando seus atributos de economista”.

Da assessoria

Cristina Esteche

Jornalista

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