Nesta quinta (26), completa um mês desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil. Na manhã do dia 26 de fevereiro, o Hospital Israelita Albert Einstein registrava no Ministério da Saúde a confirmação do primeiro caso da Covid-19 no país. De acordo com o ministério, o paciente de 61 anos, esteve na Itália mas já está curado.
De lá para cá, os casos só aumentaram. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nessa quarta (25) que por enquanto as projeções sobre o avanço da doença se confirmam. Hoje (26), o número de casos confirmados subiu para 2.567 e já acumula 61 mortes no país. A maior parte das mortes, 48 delas, ocorreu em São Paulo.
Porém, também na manhã desta quinta (26), foi registrada a primeira morte da Região Centro-Oeste, em Goiás. De acordo com o governador Ronaldo Caiado (DEM), a vítima é uma mulher de 66 anos, que morava em Luziânia. Ela era hipertensa, tinha diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e teve dengue recentemente.
Já na Região Sul, no fim da noite de quarta (25), foi registrada a primeira morte em Santa Catarina. O homem tinha 86 anos e morreu em São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. Assim, o vírus já matou pelo menos uma pessoa em todas as cinco Regiões do Brasil.
PARANÁ
Entretanto, o Paraná ainda não contabilizou mortes pela doença. Porém, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), na noite dessa quarta (26), o Paraná tem 97 casos confirmados, número que pode passar de 100 hoje. Em um dia, foram 27 casos a mais do que o dia anterior, e 3.588 em investigação.
De acordo com o boletim, nas últimas 36 horas, a Sesa descartou 286 casos manualmente devido à instabilidade constante do sistema do Ministério da Saúde. Tanto o Governo do Estado quanto a prefeitura de Guarapuava divulgaram, que vão continuar seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de manter o isolamento social, mesmo depois da fala do presidente Jair Bolsonaro na noite de terça (24), criticando estas medidas.
Por fim, a Defesa Civil do Paraná organizou uma rede de solidariedade com apoio da sociedade civil. Assim, em poucos dias, o Governo do Estado recebeu cerca de 150 mil litros de álcool para distribuir a entidades sociais e cinco toneladas de peróxido de hidrogênio, usado na limpeza e assepsia de ambientes, como hospitais e unidades de saúde.
(*Com informações da Agência Estadual de Notícias e Portal G1)
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