A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) divulgou novos dados sobre a incidência de Dengue no Estado. O relatório demonstra o avanço da doença em diversas cidades paranaenses. O último boletim, divulgado na quarta (22), informava que 24 cidades em situação de epidemia da doença.
Já nesta terça (28), o número de cidades em alerta de epidemia subiu para 34. Os municípios que passaram a constar desta lista são: Jesuítas, Barbosa Ferraz, Iretama, Alto Paraná, Paranapoema, Munhoz de Mello, Lupionópolis, Jacarezinho, Quatro Pontes e Godoy Moreira.
A 5ª Regional de Saúde, cuja a sede é em Guarapuava, foram registrados três casos em uma semana. Dos 17 casos em Guarapuava, um foi confirmado e outros oito ainda estão sendo investigados. Além disso, estão em investigação dois casos em Laranjeiras do Sul, dois em Nova Laranjeiras, um em Pinhão e cinco em Prudentópolis, que já tem dois casos confirmados.
NO ESTADO
O número de casos confirmados aumentou em 3.264. Sendo assim, passou de 7.618 para 10.882 confirmações, um aumento de 42,82% em relação à semana anterior. São 198 municípios com casos confirmados para a doença.
Além disso, 26 cidades estão em situação de alerta; o número também aumentou se comparado ao informe anterior, com oito municípios a mais. São eles: Fênix, Alto Piquiri, Loanda, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Santa Inês e Santo Inácio.
A Sesa informou por meio de nota que o Governo do Paraná desenvolve neste momento várias ações de combate ao mosquito vetor em todas as regiões, coordenadas pelo Comitê Intersetorial de Controle da Dengue.
“Todas as secretarias estaduais e órgãos públicos, além de entidades da sociedade civil organizada, participam das atividades de orientação sobre as medidas que visam, principalmente a eliminação dos criadouros do Aedes aegypti nos domicílios e imóveis públicos e comunitários”, afirmou o secretário Beto Preto.
ÓBITOS
O boletim confirma ainda outros cinco óbitos nesta semana. Além disso, afirma que todos envolvem idosos, todos portadores de comorbidades, que são doenças crônicas já instaladas e que associadas à dengue agravam o estado de saúde dos pacientes, provocando o óbito.
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