22/08/2023
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Cotidiano Em Alta Guarapuava

Consórcio 5ª Regional assina convênio para contratar apenados

Consórcio faz acordo com o Sistema Penal e viabiliza a contratação de seis pessoas, mas pode chegar até 40, conforme disse André Junior

André Junior de Paula, presidente do CIS 5ª Regional (foto: divulgação)

O Consórcio Intermunicipal 5ª Regional (CIS 5ª Regional) assinou convênio com o Departamento Penitenciário do Paraná (Deppen). O foco inicial vai otimizar a gestão de recursos, gerar economia e, promover a ressocializção de pessoas que encontram-se nas unidades prisionais de Guarapuava.

De acordo com o presidente do Consórcio, André Junior de Paula, o acordo prevê a contratação de pessoas privadas de liberdade (PPL’s) para atuarem em serviços de manutenção dos prédios do consórcio. Conforme disse André Junior, que é prefeito de Campina do Simão, a iniciativa começará com a contratação de seis detentos.

Trata-se de um eletricista, dois auxiliares administrativos e um auxiliar de serviços gerais. O convênio, no entanto, permite a ampliação do quadro para até 40 trabalhadores.

André e membros do Depen (Foto: divulgação)

Cada contratado, conforme André, receberá o equivalente a 115% do salário mínimo. Ou seja, o salário mínimo acrescido de 15%. Segundo André Junior, o custo atual de um profissional terceirizado para o consórcio gira em torno de R$ 7 mil. O que torna a nova parceria uma alternativa economicamente mais viável.

Essa iniciativa reduz custos e ainda promove a ressocialização, oferecendo oportunidades de trabalho para quem está em processo de reintegração.

TELEMEDICINA

Um novo convênio deve ser assinado em breve. Conforme antecipou o presidente ao Portal RSN, o convênio estabelece a implantação de um sistema de telemedicina nas unidades da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), da Penitenciária Estadual de Guarapuava (PEG) e da cadeia pública local.

A proposta é treinar técnicos e enfermeiros já atuantes no sistema penitenciário para atendimentos médicos virtuais, com a criação de salas específicas para teleconsultas em cada uma das unidades. Para o presidente do CIS, a medida vai além da economia: representa também mais segurança e conforto para todos os envolvidos.

“Hoje o Estado tem custos diários com transporte e escolta de presos para consultas médicas, além dos transtornos causados nos hospitais, onde é necessário evacuar consultórios e priorizar o atendimento dos internos. Com a telemedicina, evitamos essas situações”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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