Acompanhando as movimentações do municipalista Edimar Santos, presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), percebo uma trajetória de crescente importância no cenário político. Com o municipalismo como o ‘coração’ da trajetória política, Edimar não apenas se destaca no Paraná. Ele também construiu uma sólida base de influência em todo o Brasil. Essa posição de destaque evidencia-se pela função de secretário-geral da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Um dos principais organismos de debate e representação dos interesses dos municípios brasileiros.
Um exemplo claro desse protagonismo se vê na participação de Edimar no debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2024,. Temática em pauta nesta segunda (10), em Brasília. A PEC, elaborada pela CNM, aborda questões de grande importância para a previdência dos Municípios. Ou seja: um dos maiores desafios enfrentados pelas administrações locais.
NOS BASTIDORES
Entretanto, apesar do reconhecimento e das possibilidades de candidatura em 2026, Edimar tem se posicionado de maneira pragmática. Ele me confessou que não tem interesse em se candidatar a deputado, seja estadual ou federal, nas próximas eleições. Prefere atuar nos bastidores de uma campanha ao Governo do Estado, por exemplo.
Agora se falar em 2027, quando ocorre nova eleição na CNM, a conversa é outra. “Tenho percorrido o país, para contatos com prefeitos”. O aceno é claro: Edimar está de olho na presidência da Confederação.
A FORÇA DO MUNICIPALISMO
Essa movimentação estratégica é de extrema importância. Num cenário político em que as eleições dependem fortemente do apoio do municipalismo, qualquer candidatura que busque sucesso, precisa contar com o respaldo dos prefeitos e prefeitas. O poder dos municípios, representado pela AMP e por lideranças como Edimar Santos, portanto, é fundamental para o sucesso eleitoral de candidatos a outros cargos. E isso inclui senadores, deputados e governador.
COESÃO
Assim sendo, a coesão entre prefeitos de diferentes partidos e regiões, em torno de uma agenda municipalista, é um fator decisivo para a efetividade das campanhas. Isso porque as questões orçamentárias e as decisões de políticas públicas, em grande parte, são controladas pelas administrações municipais. E aí, a AMP surge como a ‘bola da vez’.
Leia outras notícias no Portal RSN.