22/08/2023
Agronegócio Paraná Prudentópolis

Prudentópolis é destaque na produção de amoras no Paraná

Prudentópolis planta em 7 hectares, ou seja, 7,3% do espaço total de cultivo do Estado. Produção de amora dobrou nos últimos 10 anos no PR

Prudentópolis é destaque na produção de amoras no Paraná (Foto: Reprodução/Freepik)

A produção de amora dobrou nos últimos 10 anos no Paraná, passando de 347 toneladas em 2013 para 694 toneladas em 2022. A área plantada também cresceu e ocupava, no último levantamento feito no ano passado, 96 hectares, 28% superior aos 75 hectares de uma década atrás. Em Valor Bruto de Produção (VBP), a fruta contribuiu com R$ 6,8 milhões em 2022.

Conforme os dados, em termos de área, a liderança fica com Prudentópolis, que planta em 7 hectares, ou 7,3% do espaço total de cultivo do Estado. Já a produção estadual fica concentrada na Região Metropolitana de Curitiba, responsável por 38,9% das 694 toneladas.

A análise sobre essa cultura, apresentada no Boletim de Conjuntura Agropecuária, refere-se à semana de 8 a 14 de dezembro. O documento, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, traz também informações sobre outras atividades agrícolas e pecuárias.

AMORA

A fruta é cultivada com valor comercial em 54 municípios paranaenses. O destaque de produtividade fica com Paula Freitas, que em 2022 cobriu 5 hectares de terras com a rosácea e colheu 65 toneladas. O VBP municipal referente à amora foi de R$ 640.250. No município vizinho, de Paulo Frontin, a produtividade foi um pouco menor, somando 30 toneladas em 6 hectares. Mas a cidade vislumbra um bom futuro para a cultura.

O município promove desta quinta (14) até domingo (17) a 1ª Festa Nacional da Amora e o 1º Encontro da Cultura da Amora Preta. A programação terá participação de vários técnicos do Sistema Estadual da Agricultura. Entre eles o analista de frutas do Departamento de Economia Rural (Deral), engenheiro agrônomo Paulo Andrade, que fala sobre o cenário da amora preta, mirtilo e framboesa.

“O objetivo é ampliar a visibilidade e focar em conhecimentos sobre o cenário, sistemas de produção e canais de comercialização dessas frutas que estão em colheita neste momento. Pode ser a alavancagem para a fruticultura regional, reposicionando o Sul na fruticultura estadual”.

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Mayara Maier

Jornalista

Jornalista, 24 anos, formada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) há dois anos. Escreve sobre conteúdos diversos e é responsável pela cobertura de jogos do Clube Atlético Deportivo (CAD), equipe masculina de futsal em Guarapuava.

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