Máquinas da Companhia de Serviços Urbanos de Guarapuava (Surg) movimentaram o Residencial 2000 nesta quarta (12). Quatro casas em construção, três de madeira, foram derrubadas por ordem judicial, conforme a Polícia Militar. Ainda conforme a PM, o terreno pertence à Prefeitura de Guarapuava. No local encontrava-se “o secretário de habitação de Guarapuava, que acompanhou toda a retirada dos materiais do local”.
Além disso, segundo a polícia, as pessoas que estavam na área receberam orientação do secretário quanto aos procedimentos cabíveis. De acordo com a PM, no local foi identificada uma jovem de 20 anos para posterior representação por parte da Prefeitura. Ela é responsável por uma residência “que não foi possível a retirada do local”.
A Secretaria Municipal de Habitação informou que essas obras davam início à quarta área de ocupação irregular. Os materiais estão sendo entregues aos donos, conforme informou a ‘Habitação’ ao Portal RSN.

Casas derrubadas no Residencial 2000 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Existem outras três ocupações que somam mais de 100 casas. Conforme a ‘Habitação’, o processo de reintegração dessas áreas tramita na Comissão de Assuntos Fundiários do Tribunal de Justiça (TJ).
Criado no ano 2000, o residencial agrega 1.740 unidades, incluindo lotes. O último loteamento de casas populares trata-se do ‘Residencial Moscou’, no Distrito da Palmeirinha, com 100 casas construídas em 2020. “Estamos construindo outras 99 casas”. Trata-se do projeto ‘Vida Digna’.
Conforme a Secretaria de Habitação, o déficit de moradia popular em Guarapuava soma cerca de três mil unidades. Esse número, no entanto, é a meta anunciada pelo prefeito Denilson Baitala (PL), durante a campanha eleitoral.
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