22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Projeto Florescer é lançado em Guarapuava

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Da Redação

Parceria entre a Prefeitura de Guarapuava e a Unicentro continua rendendo bons resultados. Durante a tarde desta sexta-feira (11), foi lançado o projeto Florescer. Realizado por uma equipe de acadêmicos do 4° ano de jornalismo da Unicentro, em parceria com a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de Guarapuava, o projeto focou em entrevistas com mulheres guarapuavanas vítimas de violência moral, patrimonial e física. Caio Budel, Isabela Lessak, Nádia Moccelin, Naiara Persegona e Priscila Schran são os acadêmicos idealizadores do projeto, avaliado com nota 10 pela banca do trabalho na disciplina de Projetos Experimentais em Jornalismo.

O prefeito Cesar Silvestri Filho parabenizou os acadêmicos pela iniciativa de trazer luz ao tema da violência de gênero. “É em conjunto que vamos superar os índices de feminícidio, para que enfim possamos ter uma sociedade mais justa com as mulheres”, que ressaltou que há três anos, quando foi instituída a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, houve, em Guarapuava, o marco objetivo e pioneiro para mudar um problema histórico da sociedade.

“Com o trabalho dos diversos profissionais colaboradores que trabalham na Secretaria, conseguimos apoiar, proteger, valorizar e possibilitar às mulheres sua emancipação financeira, através de cursos, que possibilitam a profissionalização e a entrada no mercado de trabalho de muitas mulheres”, aponta o prefeito Cesar Silvestri Filho. “O jornalismo é um instrumento de transformação, este material vem somar às atividades que realizamos na Secretaria, nos auxiliando a disseminar, para um vasto número de pessoas, o trabalho que realizamos de acolhimento e de auxílio na mudança de muitas vidas”, disse a vice-prefeita e secretária Eva Schran.

A partir dos relatos das quatro mulheres, que não tiveram os nomes divulgados por questão de ética, foram criados spots de rádio, um livreto e um audiovisual. “Hoje eu já não choro mais”, comentou uma das mulheres que fez parte do vídeo, “precisamos ter força de assumir que vivemos em uma situação de violência e ir atrás de ajuda”, elucidou outra mulher, das quatro que foram entrevistadas. Para a acadêmica Nádia Moccelin, a luta por mudanças reais não pode parar. “É uma necessidade social problematizar a violência contra a mulher. Foi de extrema importância para nossa formação profissional encarar esta questão que ainda está presente na sociedade e infelizmente na vida de muitas mulheres”, declara.

No próximo dia 23, o trabalho será apresentado na Câmara Técnica, para a Rede Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. 

Cristina Esteche

Jornalista

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