22/08/2023
Brasil Política

Canziani é um dos "cabeças" do Congresso, diz DIAP

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Da Redação, com Assessoria

Brasília – O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgou a lista dos “Cabeças do Congresso Nacional” em 2016, dentre os quais aparece, pela segunda vez consecutiva, o presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, deputado paranaense Alex Canziani (PTB).

Na definição do órgão, os “Cabeças” são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades. Da bancada paranaense, além de Canziani, seis membros aparecem também: os deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB), Osmar Serraglio (PMDB) e Rubens Bueno (PPS), além dos três senadores: Álvaro Dias (PV), Gleisi Hoffman (PT) e Roberto Requião (PMDB).

Entre os atributos para a elaboração da lista, o DIAP destaca a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. No caso de Alex Canziani, ele foi classificado como grande “articulador/organizador”. Ele pertence a um grupo de parlamentares com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria os credencia a ordenar e criar as condições para o consenso.

Para o órgão, que dá assessoria parlamentar aos sindicatos brasileiros, Canziani e alguns deles exercem um “poder invisível” entre seus colegas de bancada, sem aparecer nos debates de plenários e comissões. “Como interlocutores dos líderes de opinião, encarregam-se de difundir e sustentar as decisões ou intenções dos formadores de opinião, formando uma massa de apoio à iniciativa dos dirigentes dos grupos políticos a que pertencem”, destaca o DIAP em seu relatório. Normalmente esses parlamentares “têm livre acesso aos bastidores, ao poder institucional e alto grau de fidelidade às diretrizes partidárias ou ideológicas do grupo político que integram. Não são necessariamente eruditos, intelectuais, mas possuem instinto político e o dom da síntese”.

“Para mim é uma alegria e uma honra muito grande, e eu quero continuar articulando em favor dos paranaenses e dos nossos municípios”, comemora. 

A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2016. Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato não faz parte da publicação, por isto não constam, entre os 100 mais influentes de 2016, os senadores e ministros do governo interino do presidente Michel Temer (PMDB).

 

Cristina Esteche

Jornalista

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