Da Redação
Guarapuava – A Mitra Diocesana ainda não se pronunciou a respeito da audiência na 2ª Vara Criminal de Guarapuava que vai ouvir os quatro envolvidos na Operação Sacrilégio, no próximo dia 13 de setembro. Um deles é o padre Sercio Catafesta. Ele e os demais envolvidos chegaram a ficar presos no quartel do Corpo de Bombeiros no início das investigações. A RedeSul de Notícias tentou contato com a Mitra, porém, em um dos números telefônicos só dava sinal de ocupado, outro não atendeu e demais caíam em paróquias da cidade.
Deflagrada em novembro de 2014 pelo Ministério Público, a partir de denúncia anônima, a Operação Sacrilégio investigou a apropriação indevida de recursos do Setor de Obras da Mitra Diocesana, do qual o padre era o responsável. Notas frias e superfaturadas eram apresentadas durante as prestações de contas na obra da Casa de Líderes, no bairro Santana. As investigações mostram também que os envolvidos no esquema recebiam parte dos valores ilícitos em folha de pagamento com recibo simples. O total é de R$ 66 mil.
Catafesta também é acusado de ameaçar, à época, funcionários da igreja que desconfiavam do esquema criminoso.
Os réus podem ser punidos com prisão por furto qualificado, com pena variando entre três e oito anos. Ao padre caberá também as sanções por coação de testemunhas durante o processo. O MP pede a devolução do valor desviado.