O ministro da Saúde, Ricardo Barros quase não conseguiu terminar o discurso durante anúncio neste segunda feira no evento Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) quando citou o nome do presidente Temer. Ele foi vaiado e ouviu gritos de “Fora Temer”. Ele finalizou seu discurso lembrando que a prioridade do ministério é buscar a informatização do SUS e depois a sua regionalização.
“Esse é o nosso desafio, ter conhecimento finque acontece no sistema e integrá-lo. Hoje o SUS só ocupa 60% dos leitos do país. Precisamos otimizar os serviços e valorizar os recursos humanos no SUS”, disse o ministro.
Em 2006, quando foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) eram ofertados apenas cinco procedimentos. Após 10 anos, em 2017, foram incorporadas 14 atividades, chegando as 19 práticas disponíveis atualmente à população: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga.
As terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. Em 2017, foram registrados 1,4 milhão de atendimentos individuais em práticas integrativas e complementares. Atualmente, a acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuai