A Central única dos Trabalhadores (CUT) promete um dia histórico em Curitiba nesta terça feira. Será um 1º de Maio de resistência, envolvendo as maiores centrais sindicais do Brasil – Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical -, e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Manifestações se estenderão pelo país inteiro.
A principal atividade, em Curitiba, será um ato unificado, o primeiro desde a redemocratização do Brasil, que contará com a participação dos presidentes das centrais, representantes dos movimentos sociais e parlamentares. A capital paranaense foi escolhida por ser o local onde o ex-presidente Lula é mantido como preso político, desde o dia 7 de abril. Em Curitiba, o 1º de Maio contará com a presença de artistas, que se apresentação a partir das 14h na Praça Santos Andrade (Praça da Democracia). Às 16h, haverá o ato político com a presença dos presidentes das centrais sindicais, representantes dos movimentos populares e parlamentares.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, será um 1º de Maio histórico. “Ao decidir fazer um ato unificado, as centrais reconhecem que Lula é o maior símbolo da luta da classe trabalhadora por direitos”.
Segundo a CUT, o ato unificado é também um recado aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras e do exterior, de que o 1º de Maio não é simplesmente Lula Livre, é a defesa de direitos e a soberania nacional
“A CUT entende que defender os direitos dos trabalhadores é ter Lula Livre e candidato à presidência, para que possamos eleger um presidente que revogue a reforma trabalhista, que tira os direitos de trabalhadores e trabalhadoras, que resgate nossos direitos sociais e trabalhistas. Por isso, o mote deste 1º de Maio é Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre”, explica o presidente da CUT.
“Lula precisa ser nosso presidente porque ele é um instrumento de defesa dos direitos dos trabalhadores”.
Além de solidariedade ao ex-presidente, os sindicalistas defenderão a liberdade de Lula e pautas comuns, de interesse da classe trabalhadora, como uma política econômica de geração de empregos e renda, seguridade e previdência social, o fim da lei do congelamento de gastos, a continuidade do financiamento sindical e, também, a revogação da reforma Trabalhista.
Para o dirigente, a liberdade de Lula é também garantir a defesa das empresas públicas que estão sendo sucateadas e vendidas, como são os casos da Eletrobras e da Petrobras.
“Queremos que os valores com a venda do pré-sal sejam destinados à saúde e educação, como estava previsto nos governos Lula e Dilma”, diz Vagner.