22/08/2023
Política

Tendo ido à AMP, em Plenário Arns volta a falar em vacinação no Paraná

Da redação (com assessoria) – O Estado do Paraná foi um dos mais atingidos pela gripe A (H1N1) em 2009, totalizando 298 mortes e 65 mil casos diagnosticados. Neste ano, já ocorreram 16 óbitos. Flávio Arns, que no ano passado muitas vezes pediu em Plenário que o Ministério da Saúde agisse e houvesse a liberação do Tamiflu, novamente exige medidas imediatas, visando tranquilizar a população paranaense.
Na segunda-feira (17), o senador foi à Associação Médica do Paraná (AMP), onde reuniu-se com o presidente da entidade, representantes do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRMPR) e com o ex-Secretário de Saúde do Estado. A pauta tratou da necessidade de disponibilizar a vacina da gripe A para todos os paranaenses.
"Ano passado, no Paraná, o número de pessoas infectadas deve ter sido bastante superior a 100 mil. Muitas pessoas foram hospitalizadas e a maior parte das que morreram foi porque não havia solução para os casos mais graves. Hoje o Hospital de Clínicas do Paraná, que é o hospital da Universidade Federal do Paraná, tem pesquisa mostrando danos irreparáveis da H1N1 nos pulmões de muitos desses pacientes"- relatou Flávio Arns. E prosseguiu: "No Paraná, neste ano, já temos cerca de 1.150 casos diagnosticados!"
Arns voltou a cobrar a vacina para todos, embora as estatísticas apontem que os óbitos se verificam principalmente na faixa dos 2 aos 24 anos. Comentou que havia no Paraná uma liminar obrigando o Ministério da Saúde a vacinar toda a população; a liminar foi cassada e a ação estará sendo julgada nos próximos dias, no Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre. Além da liminar, reuniram-se no Paraná cinco associações – Conselho Regional de Medicina, Associação Médica do Paraná, Associação Paranaense de Pediatria, Associação Paranaense de Infectologia e Associação Paranaense de Pneumologia – e fizeram uma notificação extrajudicial, endereçada ao Secretário de Saúde, para que providências sejam tomadas quanto à vacinação e à disponibilidade de medicamentos (do Tamiflu ou equivalente).
O senador reclama que o argumento para a não vacinação é o de que não há vacinas disponíveis, como em 2009 alegava-se não haver Tamiflu disponível. Contrariando a informação, o laboratório no exterior garantiu ao Conselho de Medicina do Paraná que forneceria a quantidade necessária de medicação pelo preço habitual de US$7, o equivalente a, no máximo, R$ 14,00.
Flávio Arns, indignado, registrou: "Por que morrer em função dessa gripe, se nós temos a vacina? Estamos resolvendo no Paraná se devemos, por decisão própria, comprar a vacina para nossa população, já que não há resposta alguma do Ministério da Saúde. Depois discute-se a conta com o Ministério!".

Fonte: Assessoria de Imprensa – Senador Flávio Arns (PSDB – PR)

Cristina Esteche

Jornalista

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