22/08/2023


Cotidiano Guarapuava Saúde

Guarapuava vacinou cerca de 60% das crianças contra pólio e sarampo

Campanha nacional termina nesta sexta feira (31). Vacinas estão disponíveis nas UBS do terceiro planalto

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Campanha segue até esta sexta feira (31) (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A uma semana do término da campanha nacional de vacinação contra poliomielite e contra o sarampo, Guarapuava imunizou aproximadamente 60% das crianças do público-alvo. Nos números referentes ao sarampo, das 10.307 crianças que integram a meta municipal, 6.263 já receberam a dose. O alcance equivale a 60,76% da cobertura estimada. Já nas doses referentes a poliomielite, os números alcançaram um percentual de cobertura de 61,37%, com 6.325 crianças imunizadas, dentro do quadro de 10.307 vacinações previstas.

Os números guarapuavanos seguem a média de imunização nacional, estadual e, também, da 5º Regional de Saúde que também atingiram, até o momento, percentuais de cobertura equivalentes aos do terceiro planalto, permanecendo na casa dos 60%.

Para que a meta municipal seja atendida, pais e responsáveis por crianças entre 1 ano e 4 anos 11 meses e 29 dias de idade devem levá-las a qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) de Guarapuava até esta sexta feira e solicitar a vacina gratuita. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 13h às 17h. Para a imunização, os pais ou responsáveis devem apresentar o Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), juntamente com a carteirinha de vacinação da criança.

SARAMPO

Em entrevista recente ao Portal RSN, Chayane Andrade, chefe da vigilância epidemiológica de Guarapuava, explicou os principais sintomas e consequências do vírus do sarampo. Segundo ela, o perigo dessa doença está na identificação do vírus pelos sintomas comuns.

O sarampo é uma doença grave que pode ser confundida com várias outras, como a própria alergia, porque ela se manifesta com manchas. Por esse vírus temos febre alta e dor no corpo, por exemplo. O risco da letalidade afeta, principalmente, crianças, porque neste caso tratamos apenas os sintomas, não há cura para a doença. O risco se dá, ainda, porque se eu estou com o vírus, eu estou imunodeprimida, e não consigo combatê-lo.

Segundo Chayane, o indivíduo imunodeprimido é aquele que está com o sistema imunológico enfraquecido.

POLIOMIELITE

Quanto a pólio, Chayane destacou o duplo papel preventivo da vacinação como maneira de evitar a manifestação do vírus.

A poliomielite é a paralisia infantil. A vacina protege não só as crianças, mas também, o meio ambiente, já que o vírus se manifesta pelo saneamento. No Brasil, o vírus já foi identificado em esgotos, então, se ele está presente, nós precisamos nos imunizar. Os sintomas começam com a paralisia dos membros e desencadeiam o processo até a cadeira de rodas, quando não há mais retorno.

Cristina Esteche

Jornalista

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