22/08/2023


Brasil Cotidiano

Anvisa analisa hoje, pedidos de liberação das vacinas Covaxin e Sputnik V

As vacinas já tiveram pedidos rejeitados pela Anvisa. Atualmente, estão autorizadas CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen

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As vacinas já tiveram pedidos rejeitados pela Anvisa. Atualmente, estão autorizadas CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen (Foto: AEPr)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúne na tarde desta sexta (4) para analisar novos pedidos de liberação de duas vacinas contra a Covid-19: a russa Sputnik V e a indiana Covaxin. De acordo com o G1, o encontro está previsto para começar às 14h.

Contudo, vale lembrar que os dois imunizantes já tiveram pedidos de liberação negados pela agência. Atualmente, as únicas vacinas com autorização para aplicação no país são CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen.

COVAXIN

Assim, em março houve refeição do pedido protocolado pelo Ministério da Saúde para a importação de 20 milhões de doses da Coxavin. À epoca, a Anvisa considerou que faltavam documentos e dados para a liberação da vacina.

A agência também negou a certificação de boas práticas à Bharat Biotech, empresa de biotecnologia indiana que desenvolveu a Covaxin.

Conforme as informações, a empresa indiana protocolou um novo pedido de certificação de boas práticas, referente à linha de produção. Esse pedido passa por análise, segundo a Anvisa. Por fim, no mês passado, o órgão autorizou testes da fase 3 no Brasil.

SPUTNIK

De acordo com as informações, em abril a Anvisa negou o pedido de autorização feito por 14 estados para importação de quase 30 milhões de doses da Sputnik V. Desta forma, a decisão contra a importação ocorreu em uma reunião extraordinária para atender uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A agência apontou que não recebeu relatório técnico capaz de comprovar que a vacina atende a padrões de qualidade. E ainda não conseguiu localizar o relatório com autoridades de países onde a vacina é aplicada. Ademais, a Gerência de Medicamentos do órgão apontou diversas falhas de segurança associadas ao desenvolvimento do imunizante.

Por fim, na mais grave, explicou que o adenovírus usado para carregar o material genético do coronavírus não deveria se replicar, mas ele é capaz de se reproduzir e pode causar doenças.

(*Com informações do G1)

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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