22/08/2023


Paraná Saúde

OMS confirma 1ª infecção e morte por influenza suína no Brasil em 2023

A vítima do Vírus influenza A (H1N1) tratava um câncer e morava no Paraná. Conforme OMS, esse caso é esporádico, sem 'disseminação'

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OMS confirma 1ª infecção e morte por influenza suína no Brasil em 2023 (Foto: Reprodução/Freepik)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a primeira infecção e morte por gripe suína no Brasil em 2023. Uma nota técnica emitida pela Organização confirmou a morte de uma mulher de 42 anos, moradora de Toledo, por infecção pelo vírus influenza A (H1N1) – variante de origem suína. A vítima tinha a saúde debilitada devido a um tratamento de câncer.

Conforme a nota, a paranaense morava próximo a uma granja de suínos e teve sintomas como febre, dor de cabeça, dor de garganta e dor abdominal em 1º de maio deste ano. Ela recebeu atendimento dois dias depois com uma infecção respiratória aguda grave. Contudo, no dia seguinte, deu entrada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde morreu em 5 de maio.

De acordo com a nota da OMS, a mulher não teve contato direto com os animais, mas duas pessoas próximas a ela, trabalham em granja de suínos. Ambas não desenvolveram a doença e fizeram testagem que deu negativa para influenza. Dados da OMS e da Fiocruz afirmam que essa é a terceira infecção humana relatada no estado do Paraná. A primeira teve detecção em 2021 e a segunda em 2022. Ademais, essa é a 1ª infecção humana causada pelo vírus relatada em 2023 no Brasil, conforme a nota divulgada em 16 de junho.

‘CASO ESPORÁDICO’

A OMS afirmou que trata-se de “um caso esporádico com base nas informações atualmente disponíveis e uma disseminação adicional não foi detectada”. De acordo com a Fiocruz, que também atuou no estudo do caso, esse vírus circula entre porcos e, ocasionalmente, infecta humanos causando quadro clínico leve.

O ser humano pode ser contaminado após exposição direta ou indireta a suínos ou ambientes contaminados. Não há vacina específica, contudo, a imunização sazonal reduz o risco de adoecimento. A Fiocruz informou que o vírus foi detectado por exame do Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná (Lacen).

Em nota, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) informou que está monitorando as propriedades de suínos na Região de Toledo. Contudo, não há nenhuma ocorrência da doença registrada em animais.

(*Com informações do Portal G1)

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Antunes

Jornalista

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