Requião faz balanço e traça metas para 2009

Curitiba – A crise mundial foi o tema central do pronunciamento do governador Roberto Requião (PMDB) na sessão de instalação dos trabalhos legislativos, assim como o balanço dos últimos meses da gestão de 2008. O governador também anunciou as metas para o governo deste ano, que segundo RequiãoRequião (PMDB) na sessão de instalação dos trabalhos legislativos, assim como o balanço dos últimos meses da gestão de 2008. O governador também anunciou as metas para o governo deste ano, que segundo Requião, devem continuar na esfera social, com o avanço dos programas voltados aos paranaenses de menor renda. Além disso, a continuidade da política do mínimo regional, fixando em maio o salário mínimo entre R$ 527 e R$ 548.
Para o governador, a crise que se alastra pelo mundo se deve ao arrocho dos salários dos trabalhadores, bem como a escalada do mercado nas bolsas. Mas, Requião se mostrou otimista e disse ter destacado em seu governo medidas contra contratos lesivos ao Estado, citando o caso de contratos de compra de energia firmados pela Copel.
A política de redução e de isenção do ICMS a pequenas e micro empresas também foi destacada pelo governador, inclusive a proposta aprovada pelo Legislativo no final do ano passado, que possibilitará redução do imposto de 95 mil produtos de consumo mais frequente, tais como alimentos, eletrodomésticos e remédios.
“Essa desoneração do consumo vem em boa hora. Em circunstâncias como as de agora, o estímulo ao consumo é vital. A equação é muito simples. A contratação do consumo resulta na diminuição da produção, no desemprego, na redução de massa salarial. Logo, é o que temos que evitar, o círculo virtuoso da economia não pode ser interrompido”, avaliou Requião.
Segundo Requião, o Paraná está entre os estados brasileiros que mais geram empregos, apresentando de acordo com ele um saldo de 627 mil empregos formais nestes últimos seis anos. O governador ainda destacou que a marca de geração de empregos do Paraná ficou acima da média nacional: 5,69% contra 5,01%, superando os índices de estados como São Paulo e Minas Gerais.
A agricultura familiar, de acordo com o governador, é existente nas 340 mil propriedades das 374 mil existentes no Paraná, contando com programas de incentivo, entre eles, o Fundo de Aval, o Trator Solidário e a Irrigação Noturna, tendo por objetivo melhorias no campo.
Requião anunciou ainda os investimentos em infra-estrutura, inclusive para a recuperação de rodovias, que chegariam a mais de R$ 1 bilhão. Já na área de saneamento, os investimentos ultrapassariam os R$ 2 bilhões. “Hoje, 100% da população urbana do Paraná recebe água tratada em casa e 95% dos moradores das cidades com mais de 50 mil habitantes são atendidos com a coleta e o tratamento de esgoto”, completou.
Na área da saúde, Requião falou sobre a implantação de novos hospitais, 145 centros de Saúde da Mulher e da Criança. E na segurança, ampliação e reforma de 26 unidades penitenciárias, o que elevará o número de vagas de 6.529 para 14.563. A construção de 75 escolas e reformas de outras 251 instituições de ensino. No campo da habitação, citou a construção de 22 mil e 500 casas populares, orçadas em R$ 349 milhões. “Neste ano de 2009, vamos construir mais 14 mil casas, um investimento de R$ 113 milhões”, anunciou.
Para finalizar, o governador Requião disse que o Paraná, conforme estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), estaria entre os estados brasileiros com menor custo da máquina. De acordo com os dados, o Paraná entre os demais estados ficaria em décimo primeiro lugar do custo da máquina pública paranaense por habitante.

Da assessoria