22/08/2023
Saúde

Saúde alerta para gripe A (H1N1)

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A Secretaria da Saúde confirmou 36 casos e uma morte por gripe A (H1N1) no Paraná em 2012. Este dado é oriundo do monitoramento constante das síndromes respiratórias feito de forma pioneira desde 2011. Desde então, o Estado ampliou os exames para diagnosticar mais tipos de vírus respiratórios no Laboratório Central do Estado (Lacen) e aumentou as unidades-sentinelas em diversos municípios.

Em 2010, o Estado também estabeleceu o uso do medicamento antiviral mediante avaliação e critério médico para todos os casos de síndrome gripal, independente do fator de risco. “Ainda há em estoque cerca de 500 mil tratamentos de Oseltamivir disponíveis no Estado. Ao menor sinal de qualquer sintoma, o paciente deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

O medicamento pode ser retirado gratuitamente na unidade de saúde mediante receita médica. Para a liberação, o médico deve preencher a receita em duas vias e o formulário disponível no site da Secretaria da Saúde.

Ele destacou que medidas simples podem evitar a transmissão de gripes e resfriados. “Lavar bem as mãos com água e sabão sempre que tocar as superfícies e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar limitam a circulação do vírus no ambiente”.

Histórico

A primeira vez que o vírus influenza A (H1N1) foi identificado no Paraná foi em 2009. No mesmo ano a Organização Mundial de Saúde decretou o início da pandemia, encerrada em agosto de 2010.

Em 2009 foram registrados 79.958 casos, com 338 mortes. No ano seguinte foram 1.607 casos, com 19 mortes. Em 2011 foram confirmados dois casos de gripe A (h1n1) e nenhuma morte.

Vacina

A vacina é considerada outra aliada na proteção dos grupos de riscos contra a gripe, por isso o Ministério da Saúde ofertou a dose para idosos (com 60 anos ou mais), gestantes, crianças (de seis meses a menos de dois anos), indígenas e trabalhadores de unidades de saúde que fazem atendimento a casos de influenza.

De acordo com o Programa Estadual de Imunização 84% deste público-alvo recebeu a dose da vacina.

A melhor adesão à campanha no estado é da população indígena, que alcançou 100% de cobertura, seguido pelos trabalhadores de saúde com 99%. O Estado também vacinou 89% das crianças de seis meses a menores de dois anos. O índice de cobertura vacinal entre os idosos até agora foi de 83% e 72% das gestantes.

Recomendações para prevenção de infecções respiratórias:

• Higienize as mãos frequentemente utilizando água e sabão, especialmente após tossir ou espirrar;

• Utilize solução de álcool gel após a higiene das mãos;

•Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca após contato com superfícies (mesas, computadores de uso comum, maçanetas, botões de elevador, entre outros);

•Não compartilhe alimentos, copos, talheres, toalhas e objetos pessoais;

•Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com lenço descartável;

•Sempre que possível, evite aglomerações ou locais pouco arejados;

•Mantenha ambientes ventilados, inclusive em transportes coletivos;

•Adote uma rotina frequente de limpeza dos sistemas de ar condicionado;

•Evite o contato próximo com portadores de síndromes gripais ou outras doenças respiratórias;

•Adote uma rotina frequente de limpeza do ambiente em que vive.

Cristina Esteche

Jornalista

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