Faltam papel higiênico e produtos de limpeza em escolas e creches

Professores e educadores que atuam em escolas e creches municipais de Guarapuava estão com dificuldades no setor de limpeza. E-mails encaminhados à REDE SUL DE NOTÍCIAS e ligações recebidas denunciam a situação de precariedade. Em Entre Rios, por exemplo, na Escola Municipal Princesa Isabel e no Centro de Educação Infantil da Colônia Vitória há meses não há sabão em pó, desinfetante, papel higiênico e outros produtos de limpeza.

De acordo com entidades organizadas do distrito, na Escola Princesa Isabel os professores se organizaram, realizam bazar e vendem “maçã do amor” para arrecadar recursos. A iniciativa, porém, está provocando problemas juntos aos pais que não estão entendendo a situação. “As crianças pedem dinheiro na hora de ir para a escola. Elas querem comprar a maçã do amor e os pais acham que os professores estão arrecadando para eles e não para escola”, disse o ex-presidente de uma das associações populares de Entre Rios que pediu para não ser identificado. “A escola recebeu apenas R$ 400 da Prefeitura durante o semestre inteiro”, informou.  Associações populares estão organizadas e vão tomar providências junto ao Ministério Público.

Na creche a limpeza está sendo realizada apenas com água porque também falta produtos de limpeza.
A situação se repete em outras creches e escolas municipais. De acordo com professores que entraram em contato com a RSN e que pedem para não serem identificados por temer represálias, eles mesmos (os professores) estão comprando papel higiênico, água sanitária para levar à escola utilizando dinheiro do próprio bolso. Em algumas escolas, a realização de rifas em parceria com as associações de pais está sendo a alternativa para arrecadar dinheiro e suprir essa falta. “Como vamos deixar os alunos sem papel higiênico e os banheiros sem limpeza?”questiona uma professora.

A RSN entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura para saber qual é o motivo da falta do repasse de recursos para a compra dos materiais de limpeza nas escolas e nas creches, mas não houve retorno com a informação