22/08/2023
Política

MP reitera pedido de condenação de Admir Strechar

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O Ministério Público do Paraná ofereceu, na última sexta-feira (15), alegações finais em uma das ações civis públicas propostas após a deflagração da Operação Fantasma, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no final de 2011. A ação (0022955-28.2011.8.16.0031), que tramita na 3ª Vara Cível de Guarapuava, reitera os pedidos de condenação feitos na ação inicial contra Admir Strechar e Juliane Ribeiro de Brito.

A alegação final é assinada pela promotora de Justiça Leandra Flores, da Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Guarapuava.

A Operação Fantasma foi uma ação coordenada pela unidade de Guarapuava do Gaeco, que expôs um esquema de desvio de parte dos vencimentos de funcionários-fantasma para alguns vereadores. Durante a Operação, o então presidente da Câmara Municipal, Admir Strechar, foi preso em flagrante.

Na esfera cível, foram propostas 17 ações civis públicas decorrentes das investigações desencadeadas na Operação Fantasma, equivalentes ao número de “funcionários-fantasma” constatados. Até o momento, apenas uma das ações (nº 002956-13.2011.8.16.0031), que também tramita na 3ª Vara Cível de Guarapuava, obteve sentença em janeiro de 2013 – a Justiça julgou improcedentes os pedidos formulados pelo MP-PR, porém, a Promotoria já interpôs recurso de apelação ao TJ-PR.

Cristina Esteche

Jornalista

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