Crise financeira é “problema sério de gestão”, diz Verri

O deputado Enio Verri, presidente estadual do PT, disse na Assembleia Legislativa do Paraná  que a crise financeira pela qual atravessa o Estado é motivada por um “problema sério de gestão”. O deputado apresentou números da Secretaria da Fazenda (Sefa), que mostram que houve um aumento dos repasses federais para o Paraná relativos a arrecadação de impostos, entre eles o IPI e o ICMS.

“O que está acontecendo é um problema sério de gestão. O que é uma contradição para um governo que se elegeu em cima do discurso de choque de gestão”, declarou.

Verri destacou que houve, de acordo com informações disponibilizadas no portal Gestão Dinheiro Público, da Sefa, um aumento de 14,93% na Receita Arrecadada da Administração Direta no primeiro quadrimestre de 2013 em relação a 2012 (R$ 9,82 bilhões contra R$ 8,55 bi). O  deputado disse que os repasses da União relativos às Transferências Correntes, conta que engloba o IPI, passou de R$ 2,28 bilhões para R$ 2,38 bilhões no período e a Receita Tributária, que inclui recursos advindos do ICMS, saltou de R$ 7,01 bi para R$ 7,89 bi.

“Se existem recursos federais, o próprio líder do governo admitiu que houve aumento o repasse do IPI para o Paraná; se a Receita Arrecadada aumentou aumentou 15% em relação ao ano passado; se o Estado continua dinâmico, com a instalação de novas indústrias; se a economia brasileira está forte, graças às políticas macroeconomicos do govenro Dilma; por que então que não tem dinheiro no caixa?”, questionou. “Por que o governo precisa parcelar em duas vezes o reajuste do funcionalismo?”

Segundo Verri, é preciso fazer um debate sério sobre o assunto. Para ele, o discurso do governo Richa de culpar o governo federal é leviano, uma “justificativa para a falta de gerência”.

“Nesta lógica, por que Minas Gerais e São Paulo, que são estados liderados pelo PSDB, conseguem receber tantos recursos federais? Por que só o Paraná está sendo perseguido e os outros estados não? São perguntas como estas que eu não ouço resposta. A verdade é que este governo vive uma crise gigantesca de gestão e quem está pagando é a população”, resumiu.

Com assessoria