Para mantenedor da Campo Real, Brasil vive um desvio da ética

Cristina Esteche

A seleção da Faculdade Campo Real para ofertar o curso de medicina, em Guarapuava, se deve ao projeto pedagógico aprseentado durante o processo de seleção  previsto no Edital lançado pelo Ministério da Educação. De acordo com a professor Lourdes Leal, foram 23,5 pontos obtidos nesse quesito contra 16 da Universidade Positivo, principal concorrente da Campo Real.

De acordo com um dos mantenedores do grupo que detem a Campo Real, Wilson Ramos Filho, o curso de Guarapuava vai formar médicos humanizados. “Serão médicos com sensibilidade social e Guarapuava nunca mais será a mesma, porque estamos  indo contra a onda de pssimismo que assola o país, contra aqueles que dizem que o Brasil não vai dar certo”.  De acordo com Ramos Filho, a Campo Real não se acovardou em momento algum. “O Clèmerson [Merlin Clève, outro mantenedor da Instituição] tem uma fidelidade enorme com Guarapuava. Aqui morou a sua família, o seu pai, o desembargador Clève, a sua mãe, a professor Dirce. Eles saíram de Guarapuava, mas Guarapuava nunca saiu deles”.

Por isso, de acordo com Ramos Filho, indo na contramão da mídia que dissemina que o país vive um momento de crise econômica, a Campo Real recebendo investimentos, a exemplo do que acontece com outras instituições do grupo. “Só neste ano já investimos cerca de R$ 10 milhões e vamos investir muito mais. Isso porque acreditamos no País, acreditamos no Paraná, acreditamos em Guarapuava”. Segundo o mantenedor, diarimanete os meios de comunicácão falam em crise. “Eu ouço, mas não vejo. Nunca se vendeu tanto Mercedes no País. Isso é crise? Dizem que a Presidente Dilma é a culpada pela crise na Greçia. Vejo a Miriam Leitão [jornalista econômica] dizer que no país tudo vai dar em nada. O que nós da Campo Real vemos é um desvio  da ética, um conluio da elite, da direita, onde todos repetem a mesma coisa para legitimiar o discurso da crise”.

Segundo Ramos Filho, a Campo Real também acredita no programa Mais Médico que trouxe ao Brasil mais de 12 mil méeicos cubanos. “Se não fosse essa atitude corajosa não haveria o curso de medicina em Guarapuava. E é nisso que acreditamos”.