22/08/2023
Política

Manifestações ocorrem nesta quinta

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Da Redação

Movimentos sociais, partidos de esquerda e centrais sindicais vão às ruas na quinta-feira (20) numa mobilização em defesa da democracia e contra a onda golpista que atinge a política brasileira. Em Curitiba, o ato começa às 11 horas, na Praça Santos Andrade, em frente a Universidade Federal do Paraná.

De acordo com a Agência PT, a agenda de atos previstos para ocorrer em todo o País foi unificada e divulgada pela União dos Estudantes do Brasil (UNE), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores Sem –Teto (MTST).

De acordo com o manifesto de convocação do ato, cerca de 15 entidades signatárias das manifestações tomarão as ruas do País em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia, contra a ofensiva da direita e por saídas populares para a crise.

Segundo a presidenta da UNE, Carina Vitral, a passeata do dia 20 será um contraponto às manifestações do último domingo (16). “Essa passeata rejeita a possibilidade de impeachment da presidenta Dilma, por respeitar a democracia, a vontade popular e por entender que não existe indícios de corrupção e nem acusação formal contra a presidenta”, explicou.

De acordo com Carina, os movimentos querem discutir os rumos do governo e do País e colaborar para encontrar saídas para a retomada do crescimento econômico, sob a proposta de uma Agenda Brasil elaborada pelos movimentos sociais.

“Fizeram uma agenda Brasil e nós queremos propor uma agenda de reformas populares”, declara Carina.

De acordo o presidente estadual da CUT de São Paulo, Adir dos Santos Lima, as manifestações terão um peso maior em dez capitais, onde os manifestantes querem chamar toda a sociedade para defender a democracia e deixar claro que não se aceitará nem um tipo de intimidação “como tentaram fazer, jogando uma bomba caseira no Instituto Lula”.

“Estão criando esse ambiente para pedir o impeachment da presidenta Dilma, com a tentativa de golpe por meio de novas eleições, para interromper o processo democrático que está em curso. Nós entendemos que não existe fundamento e nem base jurídica para isso”, justifica Adir.

Para o coordenador Nacional do MTST, Guilherme Boulos, o ato é um contraponto à ofensiva da direita, à intolerância, às pautas mais conservadoras que o Congresso Nacional tem levado adiante. Boulos também defende a saída para a crise por meio de uma agenda proposta pelos trabalhadores, com reformas e taxação de grandes fortunas.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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