Então! De repente, me vi sentada em frente ao mar, fugindo da folia carnavalesca. Aquela imensidão de um verde-esmeralda me fascina. Ainda mais quando começo a imaginar o mundo e os seres que habitam aquele fundo infinito. E uma das reflexões que fiz foi sobre a origem do ‘nada’. Tipo assim: eu queria, ou não queria, pensar em nada. Parece louco, né? Mas tenho me deparado com tanta, mas com tanta baboseira, com tantas pseudos análises ‘chulas’, que o melhor mesmo é ‘navegar ‘ no mundo fascinante do ‘nada’.
E vocês percebem que se trata de um conceito intrigante? Afinal, esse vácuo está presente em nosso dia a dia, mesmo que muitas vezes passe despercebido. Quando dizemos que não estamos fazendo nada, na verdade, estamos ocupados com o ato de existir. Ou seja: respirando, pensando ou simplesmente observando o tempo passar. O nada, portanto, não é uma ausência absoluta. Mas, sim, uma presença silenciosa, preenchendo os espaços entre as coisas.
Curiosamente, também pode ser um refúgio. Em um mundo acelerado, onde tudo exige atenção e urgência, o vazio se torna um alívio. Momentos de silêncio, pausas na rotina e a contemplação do vácuo podem ser revitalizantes. O nada, longe de ser insignificante, carrega um valor imensurável: a oportunidade de descanso, reflexão e até mesmo de criatividade.
O NADA NUNCA É COMPLETAMENTE NADA!
Na ciência, o nada é igualmente fascinante. O vácuo absoluto, do ponto de vista da física, não é realmente vazio, pois ainda há flutuações quânticas. No universo, o nada nunca é completamente nada. E mesmo no espaço interestelar há partículas invisíveis e forças misteriosas. Isso nos leva à conclusão de que o nada, por mais que pareça simples, é mais complexo do que imaginamos.
Por fim, o nada pode ser um ponto de partida. Grandes ideias surgem do vazio, da mente em repouso. Ou dos momentos em que deixamos de tentar preencher cada segundo com informações. O nada inspira, dá espaço para novas possibilidades e nos lembra que, às vezes, não fazer nada é exatamente o que precisamos. Afinal, em um mundo onde tudo acontece o tempo todo, permitir-se um pouco de nada pode ser a experiência mais enriquecedora de todas. E cá pra nós: com o que temos visto, lido e ouvido, é bem melhor ficar sem pensar em nada!
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