As tentativas de ingressar ilícitos na Cadeia de Guarapuava continuam sendo registradas pela Polícia Militar. Desta vez, um adolescente de 14 anos confessou que tentaria lançar dois volumes para a o solário da unidade prisional. A PM registrou a ocorrência por volta das 14h30 dessa quarta (9).
De acordo as informações, uma denúncia informou a PM que uma pessoa estaria em atitude suspeita ao redor do prédio da unidade. Assim, na rua Barão do Rio Branco, abordou o adolescente. Ainda conforme o relato, o adolescente estava com dois volumes envolvidos com fita isolante por baixo da camiseta. Dentro dos pacotes a polícia encontrou um celular, fones de ouvido, carregadores, uma bateria e maconha.
Desse modo, a equipe questionou o rapaz, que confirmou que arremessaria os ilícitos para a cadeia. Ele contou que um homem que ele não conhece o abordou e ofereceu R$ 800 para que ele fizesse o arremesso. O jovem recebeu voz de apreensão e foi levado para a 14ª SDP.
No dia 13 de agosto, as PM prendeu um homem tentando ingressar objetos na cadeia pública. Entre os ilícitos, havia uma banana de dinamite. Guardas prisionais atuam no combate dos arremessos. Além disso, na identificação dos envolvidos.
BOMBA RELÓGIO
Não é de hoje que a Cadeia de Guarapuava, anexa à 14ª SDP, se tornou uma bomba relógio na área central de Guarapuava. Uma sequência de fugas e tentativas. E ainda mortes e arremessos de ilícitos têm sido recorrentes. Neste ano, cinco detentos já foram executados dentro da unidade prisional. Uma operação do Gaeco cumpriu mandados de prisão que investigam as execuções dentro da unidade.
Assim, em intervalo de cinco dias, houve duas situações de fuga registradas. Na primeira, guardas prisionais frustraram a fuga. Na outra, dois presos fugiram pelo esgoto. A PM recapturou um deles. E ainda, no dia 6 de julho, 16 detentos fugiram.
Assim, pelo projeto, a unidade prisional fundada em outubro de 1983, deveria abrigar 166 detentos. Mas conforme a chefia da cadeia, o número de presos está em 436. Com estrutura debilitada, os cubículos com quatro camas, abrigam no mínimo sete homens. Desse modo, fotos recentes mostram o problema com infiltrações.
Por isso, em dias de chuva, as galerias ficam encharcadas. E goteiras se formam na laje. Por fim, denúncias de familiares ao Portal RSN, informaram que durante a última chuva forte registrada em agosto, os colchões e as roupas ficaram molhados.
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